domingo, 31 de janeiro de 2016
Alcoolismo, um drama que desafia a Rússia
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocam a Rússia na lista dos países com padrões de consumo de álcool de maior risco da Europa
Veículo: O Globo
Seção: O Globo Digital
Data: 08/10/2007
Estado: RJ
Dezesseis anos depois do fim da União Soviética, ainda tem validade a campanha anti-etílica do tempo do comunismo.
No cartaz hoje à venda em mercados de pulgas e até pela internet, um homem rejeita o copo de vodka. Eram diversas as mensagens que a propaganda oficial estampava em posters contra o alcoolismo, mal endêmico do proletariado de então. Hoje o proletariado freqüenta os dicionários históricos, mas o álcool continua a assombrar a Rússia moderna.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocam a Rússia na lista dos países com padrões de consumo de álcool de maior risco da Europa. O consumo entre russos é de 15,2 litros per capita por ano. Perdem apenas para moldavos (25 litros), húngaros (17,4 litros), croatas (17 litros) e ucranianos (15,6 litros). Quando comparado a dados de países da Europa ocidental como Itália (9,9), Holanda (10,3), Suécia (9,9) e Suíça (11,4), por exemplo, o índice russo soa ainda mais alarmante. Estatísticas oficiais mostram um cenário preocupante. Em entrevista ao GLOBO, a chefe do Instituto de Pesquisa Epidemiológica sobre Drogas do Ministério da Saúde, Evgenia Koshkina, afirmou que existem 2,31 milhões de alcoólatras no país — o equivalente a cerca de 1,6% da população. A grande maioria dos casos é registrada entre os homens. Trata-se de 1,88 milhão de casos, pouco mais de 81% do total observado pelo governo. A incidência entre mulheres é de 421 mil casos.
Jovens de até 14 anos dependentes
Mais alarmantes ainda são dados apresentados pelo vice-ministro do Interior, Alexander Chekalin, em reunião na Duma (câmara baixa do Parlamento): 40 mil pessoas morrem anualmente de envenenamento por álcool. Este é o número de óbitos por acidentes provocados pela ingestão de bebidas falsificadas ou fabricadas em casa.
Chekalin destacou que o consumo de álcool per capita é duas vezes maior que o patamar da OMS. Os dados do ministro ainda mostram que, nos últimos 30 anos, a parcela de mulheres alcoólatras dobrou e que a idade de jovens dependentes caiu de 16 para 14 anos. O consumo de álcool também teria impacto sobre a criminalidade, estando por trás de um em cada cinco crimes cometidos.
A grande quantidade de problemas entre jovens tem alarmado as autoridades.
As informações oficiais apontam para 2.647 casos de alcoolismo ano passado entre o público com menos de 18 anos. Esta, na verdade, é a idade mínima determinada por lei para que se vendam bebidas alcoólicas.
Especialistas afirmam que o álcool é um dos principais responsáveis pela baixa expectativa de vida, principalmente da população masculina. Os homens russos vivem em média 59 anos, contra 72 anos das mulheres. A Pesquisa sobre Fatores de Risco de Comportamento em Moscou, realizada pela OMS entre 2001 e 2002, mostra que 33,8% dos homens na faixa de 25 a 34 anos e 42% daqueles entre 35 e 44 anos bebiam todos os dias em quantidades superiores às consideras razoáveis.
Entre as mulheres, os percentuais eram de 6,4% e 1,2 %, respectivamente.
Fora da capital os números tendem a ser mais altos
— A bebida faz parte da cultura russa.E, por esta razão, a sociedade não reconhece que o alcoolismo é um problema. Aqui, o álcool não é apenas aceito, mas se espera que as pessoas consumam, principalmente os homens — afirma um especialista que prefere não se identificar. A tradição das longas comemorações com brindes sucessivos que podem entrar pela madrugada até a última gota de vodka não deixa de confirmar a análise. É quase ofensivo não tomar toda a dose da bebida em um só gole após o pequeno ou longo discurso que antecede o brinde. Da mesma maneira, não se deve recusar a companhia de copo ao anfitrião.
No mundo dos negócios, a assinatura de um bom contrato geralmente começa ou termina em um ou mais brindes.
Desconfia-se de quem quer fazer negócio mas não está disposto a compartilhar umas boas doses.
— Bebe-se para comemorar os bons momentos da vida e para lamentar os maus. Faz parte da masculinidade inclusive. É difícil convencer as pessoas de que está tudo bem se você não beber — diz o especialista.
Talvez por isso mesmo, os Alcoólicos Anônimos de Moscou registrem taxas particularmente baixas de procura.
Cerveja é opção em temperatura amena
Mas a vodka não é a única bebida consumida em excesso. Chama atenção o número de homens e mulheres nas calçadas carregando garrafas de cerveja — enquanto as temperaturas permitem. Em pleno verão, nos bancos à beira da Lagoa do Patriarca, área nobre da capital, dezenas de jovens se reúnem em pequenos ou grandes grupos, todos com garrafas à mão.
Para Evgenia Koshkina, assim como à baixa expectativa de vida, a dependência do álcool está relacionada a fatores sociais, como o desemprego. A especialista destaca que há uma preocupação muito grande do governo, que vem tomando medidas para tentar reduzir o nível de dependência.
— A solução está na educação, em campanhas. Desde crianças os jovens escutam dos pais que é preciso saber beber muito — diz Sergei Vladimirovich, que parou de beber há 10 anos.
Entretanto, há algumas especificidades que pesam no caso russo. A dureza do clima e as privações que a história impôs ao povo em diferentes momentos, fez da vodka uma aliada.
Seção: O Globo Digital
Data: 08/10/2007
Estado: RJ
Dezesseis anos depois do fim da União Soviética, ainda tem validade a campanha anti-etílica do tempo do comunismo.
No cartaz hoje à venda em mercados de pulgas e até pela internet, um homem rejeita o copo de vodka. Eram diversas as mensagens que a propaganda oficial estampava em posters contra o alcoolismo, mal endêmico do proletariado de então. Hoje o proletariado freqüenta os dicionários históricos, mas o álcool continua a assombrar a Rússia moderna.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocam a Rússia na lista dos países com padrões de consumo de álcool de maior risco da Europa. O consumo entre russos é de 15,2 litros per capita por ano. Perdem apenas para moldavos (25 litros), húngaros (17,4 litros), croatas (17 litros) e ucranianos (15,6 litros). Quando comparado a dados de países da Europa ocidental como Itália (9,9), Holanda (10,3), Suécia (9,9) e Suíça (11,4), por exemplo, o índice russo soa ainda mais alarmante. Estatísticas oficiais mostram um cenário preocupante. Em entrevista ao GLOBO, a chefe do Instituto de Pesquisa Epidemiológica sobre Drogas do Ministério da Saúde, Evgenia Koshkina, afirmou que existem 2,31 milhões de alcoólatras no país — o equivalente a cerca de 1,6% da população. A grande maioria dos casos é registrada entre os homens. Trata-se de 1,88 milhão de casos, pouco mais de 81% do total observado pelo governo. A incidência entre mulheres é de 421 mil casos.
Jovens de até 14 anos dependentes
Mais alarmantes ainda são dados apresentados pelo vice-ministro do Interior, Alexander Chekalin, em reunião na Duma (câmara baixa do Parlamento): 40 mil pessoas morrem anualmente de envenenamento por álcool. Este é o número de óbitos por acidentes provocados pela ingestão de bebidas falsificadas ou fabricadas em casa.
Chekalin destacou que o consumo de álcool per capita é duas vezes maior que o patamar da OMS. Os dados do ministro ainda mostram que, nos últimos 30 anos, a parcela de mulheres alcoólatras dobrou e que a idade de jovens dependentes caiu de 16 para 14 anos. O consumo de álcool também teria impacto sobre a criminalidade, estando por trás de um em cada cinco crimes cometidos.
A grande quantidade de problemas entre jovens tem alarmado as autoridades.
As informações oficiais apontam para 2.647 casos de alcoolismo ano passado entre o público com menos de 18 anos. Esta, na verdade, é a idade mínima determinada por lei para que se vendam bebidas alcoólicas.
Especialistas afirmam que o álcool é um dos principais responsáveis pela baixa expectativa de vida, principalmente da população masculina. Os homens russos vivem em média 59 anos, contra 72 anos das mulheres. A Pesquisa sobre Fatores de Risco de Comportamento em Moscou, realizada pela OMS entre 2001 e 2002, mostra que 33,8% dos homens na faixa de 25 a 34 anos e 42% daqueles entre 35 e 44 anos bebiam todos os dias em quantidades superiores às consideras razoáveis.
Entre as mulheres, os percentuais eram de 6,4% e 1,2 %, respectivamente.
Fora da capital os números tendem a ser mais altos
— A bebida faz parte da cultura russa.E, por esta razão, a sociedade não reconhece que o alcoolismo é um problema. Aqui, o álcool não é apenas aceito, mas se espera que as pessoas consumam, principalmente os homens — afirma um especialista que prefere não se identificar. A tradição das longas comemorações com brindes sucessivos que podem entrar pela madrugada até a última gota de vodka não deixa de confirmar a análise. É quase ofensivo não tomar toda a dose da bebida em um só gole após o pequeno ou longo discurso que antecede o brinde. Da mesma maneira, não se deve recusar a companhia de copo ao anfitrião.
No mundo dos negócios, a assinatura de um bom contrato geralmente começa ou termina em um ou mais brindes.
Desconfia-se de quem quer fazer negócio mas não está disposto a compartilhar umas boas doses.
— Bebe-se para comemorar os bons momentos da vida e para lamentar os maus. Faz parte da masculinidade inclusive. É difícil convencer as pessoas de que está tudo bem se você não beber — diz o especialista.
Talvez por isso mesmo, os Alcoólicos Anônimos de Moscou registrem taxas particularmente baixas de procura.
Cerveja é opção em temperatura amena
Mas a vodka não é a única bebida consumida em excesso. Chama atenção o número de homens e mulheres nas calçadas carregando garrafas de cerveja — enquanto as temperaturas permitem. Em pleno verão, nos bancos à beira da Lagoa do Patriarca, área nobre da capital, dezenas de jovens se reúnem em pequenos ou grandes grupos, todos com garrafas à mão.
Para Evgenia Koshkina, assim como à baixa expectativa de vida, a dependência do álcool está relacionada a fatores sociais, como o desemprego. A especialista destaca que há uma preocupação muito grande do governo, que vem tomando medidas para tentar reduzir o nível de dependência.
— A solução está na educação, em campanhas. Desde crianças os jovens escutam dos pais que é preciso saber beber muito — diz Sergei Vladimirovich, que parou de beber há 10 anos.
Entretanto, há algumas especificidades que pesam no caso russo. A dureza do clima e as privações que a história impôs ao povo em diferentes momentos, fez da vodka uma aliada.
A CRISE EXISTENCIAL
Aquele encontro foi diferente de todos os que eu tinha tido no passado. Não era um rapaz aflito que estava na minha frente, nem um pai preocupado por causa dos deslizes do filho, nem um casal em crise, à beira da separação. Era um cavalheiro elegante, de rosto sereno e olhar calmo, aparentando mais ou menos 50 anos, pelos fios prateados que clareavam o seu cabelo negro. Estávamos sentados na esplanada de um restaurante. Olhávamos um para o outro sem dar a mínima importância à paisagem majestosa que nos circundava.
"Pastor - disse o homem, sem rodeios - li o seu livro "Conhecer Jesus é Tudo". Foi um presente da minha secretária. Ela é membro da sua igreja e aparentemente é uma mulher feliz. Acho que o senhor é exactamente a pessoa que eu procurava para conversar."
Nos minutos que se seguiram, ele falou da sua vida, dos seus sonhos, da sua família. Era um homem muito rico, dono de um património invejável, possuía uma família maravilhosa, filhos profissionais que participavam activamente no império financeiro que ele tinha construído. Generoso, dava dinheiro para obras de assistência social e cumpria os seus deveres cívicos. Era um bom empresário, um bom pai, um bom marido, enfim, um homem realizado na vida. Ou quase. Não era feliz.
"Tenho tudo para ser feliz - disse - mas sinto uma sensação estranha. É como se me estivesse a faltar algo. Uma espécie de vazio interior. Estou disposto a fazer qualquer coisa e a pagar qualquer preço, a fim de tirar esta sensação de cima de mim. Preciso de ser plenamente feliz, mas, por favor, não me peça para me tornar membro da sua igreja, nem me fale de Jesus."
Olhei para aquele homem e com tristeza vi nele o retrato do homem do século XX, o século das luzes, do raciocínio, da informática e dos voos espaciais. O homem moderno foi capaz de mergulhar nos mistérios do átomo, conquistar o espaço e chegar à lua, mas é incapaz de perceber o que está a acontecer dentro do seu próprio coração. Vive angustiado. Finge que é feliz, tenta inutilmente convencer-se a si mesmo de que é feliz, mas chora interiormente o vazio que dói, que incomoda e angustia.
"Estou disposto a pagar o que for preciso", diz. E não existe limite para os seus esforços a fim de alcançar o seu objectivo:
Pode-se vê-lo a banhar-se nas águas sagradas do rio Ganges, deitar-se em cima de brasas vivas, peregrinar aos milhares para visitar os santuários tão conhecidos em todo o mundo, ou andar de joelhos em procissão até sangrar.
Bem mais perto, pode-se vê-lo a tentar pagar o preço através da meditação, a realizar obras de filantropia, a defender os direitos das classes oprimidas, a participar de marchas em favor da ecologia e da paz, a assinar cheques para obras de caridade ou a visitar creches, asilos e sessões de psicanálise.
Entre os mais jovens, pode-se vê-lo nas discotecas, nos bares, nos embalos de sábado à noite. Pode-se vê-lo desesperado a procurar "se sentir bem" nas sensações alucinantes das drogas e dos prazeres proibidos, ou a defender a liberdade sexual e a nova moral.
Mas, consegue o homem preencher dessa maneira o vazio do coração? Consegue-se a paz com penitências ou com orações? Ou ainda, com sacrifícios e jejuns? Alcança-se a paz com o envolvimento nas lutas sociais ou com sensações de prazer?
Nunca houve na História um tempo de tanta liberdade, de tanto luxo, conforto e aparente democracia como hoje, mas, porque é que o homem não consegue ser feliz? Porque é que a paz interior parece estar sempre a fugir das nossas mãos, como algo que escorrega por entre os dedos? Nunca o ser humano viveu tão angustiado como hoje, nem tão vazio, tão desesperado. Os seus conflitos emocionais, as suas inseguranças económicas, as suas lutas familiares e sociais, as suas frustrações existenciais parecem tê-lo derrotado completamente. Está com medo. O ser humano está com medo de não ser mais do que um computador, uma máquina de produzir, um tijolo. Com uma trágica diferença. Ele tem sentimentos e as máquinas não. Ele é visto como um objecto, como um número no meio da multidão, mas sofre, chora, angustia-se e ninguém se importa com isso.
"Que devo fazer para ser salvo?" É o grito do coração humano através de todas as épocas. "O que devo fazer?" "Como posso ter um pouco de paz?" "Como posso ser feliz?" E milhares de vozes respondem: "Você tem que se esforçar, tem que pagar o preço, tem que merecer; lute, trabalhe, conquiste!"
Ouça, por exemplo, a voz da Ciência. "Não existe isso de pecado", dizem os cientistas. "Se o mundo está a desabar ou se você tem problemas, isso nada tem a ver com o pecado. Organize-se melhor. Investigue mais. Use a tecnologia para resolver os seus problemas."
Os humanistas sorriem-lhe com optimismo. Para eles, o problema do ser humano é apenas um: falta de desenvolvimento do potencial humano. "O homem é o capitão da sua própria embarcação", dizem. "Dentro dele há uma força capaz de resolver qualquer problema e superar qualquer crise. Então - acrescentam os humanistas - a única coisa de que você precisa é de confiança própria."
Ouça os políticos: "Você não é feliz porque não soube escolher o melhor governo. O que o mundo precisa é de uma revolução social. O que o país precisa é de uma mudança imediatamente. Então, vote em mim."
Mas essa não é a resposta divina. Uma noite, Deus disse, através de São Paulo, a um homem desesperado: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo."1
Nada de lutar, nada de esforçar-se para ser bom, nada de procurar, nada de fazer coisas para merecer. Crê! Ele diz: "Eu deixo-vos um presente - a paz de espírito! E a paz que Eu dou não é passageira como a paz que o mundo dá!"2
Em que consiste a paz que Deus oferece? Qual é esse tipo de paz que o homem tem inutilmente tentado conseguir ao longo da História com esforços, penitências, sacrifícios e boas obras? E só um mito? Um sonho impossível?
Por trás das marchas de protesto, das lutas sociais, das obras de caridade; por trás da busca incansável da paz, através do uso de drogas e satisfação dos sentidos, há uma frustração crescente que ninguém pode ignorar. Desde as desérticas terras até às ruas asfaltadas das grandes cidades, sem distinção de raça, idade, situação económica, sexo ou grau de instrução, o homem passa com um único clamor: "O que farei?" De que é que na realidade ele está à procura?
Veja a forma dramática como o poeta espanhol Ruben Dario descreve, através dos seus sentimentos, a situação do homem moderno:
Feliz a árvore que é apenas árvore.
E também a pedra porque ela não tem vida,
Pois não existe dor maior do que estar vivo,
Nem maior desespero do que a vida consciente.
Ser e não ter rumo certo.
E o medo de ter sido, e um futuro pavoroso,
E a certeza espantosa de amanhã estar morto
E sofrer pela vida, pela morte,
Pelo que não sabemos e apenas suspeitamos.
E não saber aonde vamos
Nem de onde viemos!...3
Sim, meu amigo, este é um quadro dolorosamente real do homem actual, mas o objectivo deste livro não é apenas descrever a trágica condição do ser humano. É acima de tudo, mostrar que há esperança. Tem Deus a solução? Onde está a paz que Ele ofereceu? Há lugar para Jesus na década da informática? Os capítulos a seguir descrevem o porquê da angústia humana e a solução para o vazio da alma.
1. Actos 6:31 (A Bíblia Viva).
2. S. João 14:27 (A Bíblia Viva).
3. Lo Fatal, poema de Ruben Dario.
Alejandro Bullón in A Crise Existencial, Edições Reviver, Publicadora Atlântico, Portugal.
"Pastor - disse o homem, sem rodeios - li o seu livro "Conhecer Jesus é Tudo". Foi um presente da minha secretária. Ela é membro da sua igreja e aparentemente é uma mulher feliz. Acho que o senhor é exactamente a pessoa que eu procurava para conversar."
Nos minutos que se seguiram, ele falou da sua vida, dos seus sonhos, da sua família. Era um homem muito rico, dono de um património invejável, possuía uma família maravilhosa, filhos profissionais que participavam activamente no império financeiro que ele tinha construído. Generoso, dava dinheiro para obras de assistência social e cumpria os seus deveres cívicos. Era um bom empresário, um bom pai, um bom marido, enfim, um homem realizado na vida. Ou quase. Não era feliz.
"Tenho tudo para ser feliz - disse - mas sinto uma sensação estranha. É como se me estivesse a faltar algo. Uma espécie de vazio interior. Estou disposto a fazer qualquer coisa e a pagar qualquer preço, a fim de tirar esta sensação de cima de mim. Preciso de ser plenamente feliz, mas, por favor, não me peça para me tornar membro da sua igreja, nem me fale de Jesus."
Olhei para aquele homem e com tristeza vi nele o retrato do homem do século XX, o século das luzes, do raciocínio, da informática e dos voos espaciais. O homem moderno foi capaz de mergulhar nos mistérios do átomo, conquistar o espaço e chegar à lua, mas é incapaz de perceber o que está a acontecer dentro do seu próprio coração. Vive angustiado. Finge que é feliz, tenta inutilmente convencer-se a si mesmo de que é feliz, mas chora interiormente o vazio que dói, que incomoda e angustia.
"Estou disposto a pagar o que for preciso", diz. E não existe limite para os seus esforços a fim de alcançar o seu objectivo:
Pode-se vê-lo a banhar-se nas águas sagradas do rio Ganges, deitar-se em cima de brasas vivas, peregrinar aos milhares para visitar os santuários tão conhecidos em todo o mundo, ou andar de joelhos em procissão até sangrar.
Bem mais perto, pode-se vê-lo a tentar pagar o preço através da meditação, a realizar obras de filantropia, a defender os direitos das classes oprimidas, a participar de marchas em favor da ecologia e da paz, a assinar cheques para obras de caridade ou a visitar creches, asilos e sessões de psicanálise.
Entre os mais jovens, pode-se vê-lo nas discotecas, nos bares, nos embalos de sábado à noite. Pode-se vê-lo desesperado a procurar "se sentir bem" nas sensações alucinantes das drogas e dos prazeres proibidos, ou a defender a liberdade sexual e a nova moral.
Mas, consegue o homem preencher dessa maneira o vazio do coração? Consegue-se a paz com penitências ou com orações? Ou ainda, com sacrifícios e jejuns? Alcança-se a paz com o envolvimento nas lutas sociais ou com sensações de prazer?
Nunca houve na História um tempo de tanta liberdade, de tanto luxo, conforto e aparente democracia como hoje, mas, porque é que o homem não consegue ser feliz? Porque é que a paz interior parece estar sempre a fugir das nossas mãos, como algo que escorrega por entre os dedos? Nunca o ser humano viveu tão angustiado como hoje, nem tão vazio, tão desesperado. Os seus conflitos emocionais, as suas inseguranças económicas, as suas lutas familiares e sociais, as suas frustrações existenciais parecem tê-lo derrotado completamente. Está com medo. O ser humano está com medo de não ser mais do que um computador, uma máquina de produzir, um tijolo. Com uma trágica diferença. Ele tem sentimentos e as máquinas não. Ele é visto como um objecto, como um número no meio da multidão, mas sofre, chora, angustia-se e ninguém se importa com isso.
"Que devo fazer para ser salvo?" É o grito do coração humano através de todas as épocas. "O que devo fazer?" "Como posso ter um pouco de paz?" "Como posso ser feliz?" E milhares de vozes respondem: "Você tem que se esforçar, tem que pagar o preço, tem que merecer; lute, trabalhe, conquiste!"
Ouça, por exemplo, a voz da Ciência. "Não existe isso de pecado", dizem os cientistas. "Se o mundo está a desabar ou se você tem problemas, isso nada tem a ver com o pecado. Organize-se melhor. Investigue mais. Use a tecnologia para resolver os seus problemas."
Os humanistas sorriem-lhe com optimismo. Para eles, o problema do ser humano é apenas um: falta de desenvolvimento do potencial humano. "O homem é o capitão da sua própria embarcação", dizem. "Dentro dele há uma força capaz de resolver qualquer problema e superar qualquer crise. Então - acrescentam os humanistas - a única coisa de que você precisa é de confiança própria."
Ouça os políticos: "Você não é feliz porque não soube escolher o melhor governo. O que o mundo precisa é de uma revolução social. O que o país precisa é de uma mudança imediatamente. Então, vote em mim."
Mas essa não é a resposta divina. Uma noite, Deus disse, através de São Paulo, a um homem desesperado: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo."1
Nada de lutar, nada de esforçar-se para ser bom, nada de procurar, nada de fazer coisas para merecer. Crê! Ele diz: "Eu deixo-vos um presente - a paz de espírito! E a paz que Eu dou não é passageira como a paz que o mundo dá!"2
Em que consiste a paz que Deus oferece? Qual é esse tipo de paz que o homem tem inutilmente tentado conseguir ao longo da História com esforços, penitências, sacrifícios e boas obras? E só um mito? Um sonho impossível?
Por trás das marchas de protesto, das lutas sociais, das obras de caridade; por trás da busca incansável da paz, através do uso de drogas e satisfação dos sentidos, há uma frustração crescente que ninguém pode ignorar. Desde as desérticas terras até às ruas asfaltadas das grandes cidades, sem distinção de raça, idade, situação económica, sexo ou grau de instrução, o homem passa com um único clamor: "O que farei?" De que é que na realidade ele está à procura?
Veja a forma dramática como o poeta espanhol Ruben Dario descreve, através dos seus sentimentos, a situação do homem moderno:
Feliz a árvore que é apenas árvore.
E também a pedra porque ela não tem vida,
Pois não existe dor maior do que estar vivo,
Nem maior desespero do que a vida consciente.
Ser e não ter rumo certo.
E o medo de ter sido, e um futuro pavoroso,
E a certeza espantosa de amanhã estar morto
E sofrer pela vida, pela morte,
Pelo que não sabemos e apenas suspeitamos.
E não saber aonde vamos
Nem de onde viemos!...3
Sim, meu amigo, este é um quadro dolorosamente real do homem actual, mas o objectivo deste livro não é apenas descrever a trágica condição do ser humano. É acima de tudo, mostrar que há esperança. Tem Deus a solução? Onde está a paz que Ele ofereceu? Há lugar para Jesus na década da informática? Os capítulos a seguir descrevem o porquê da angústia humana e a solução para o vazio da alma.
1. Actos 6:31 (A Bíblia Viva).
2. S. João 14:27 (A Bíblia Viva).
3. Lo Fatal, poema de Ruben Dario.
Alejandro Bullón in A Crise Existencial, Edições Reviver, Publicadora Atlântico, Portugal.
Você não pode ser o melhor em tudo
E bem-aventurado é aquele que não achar em Mim motivo de tropeço. Mateus 11:6
Um dia, no fim de 1969, um jovem entrou na biblioteca da Universidade de Berkeley. Tomado por uma raiva frenética, ele correu pela biblioteca gritando histericamente para os seus colegas: “Parem, parem! Vocês estão passando à minha frente!” O jovem foi preso.
O crime desse moço, segundo a autora Pamela Pettler, foi ter nascido na década errada, pois foi só a partir da década de 80, cheia de estresse, que passamos a nos preocupar com outras pessoas passando à nossa frente. E isso acontece o tempo todo: se um colega de trabalho é promovido, ele passou à sua frente; se um amigo leu um livro que você não leu, ou fez um curso que você não fez, ele passou à sua frente, naquele ramo de conhecimento. O que alguns parecem não aceitar, é que não se pode ser o melhor em tudo.
Há pessoas que não suportam encarar esse fato, especialmente se o indivíduo mais preparado é um subordinado. Um ferramenteiro contou que, na indústria automobilística onde ele trabalhava, um novo chefe assumiu a seção de ferramentaria. E esse chefe não admitia que um empregado seu fosse mais competente do que ele. Quando isso acontecia, ele infernizava a vida e o trabalho desse funcionário, prejudicando-o de mil maneiras.
É preciso ter grandeza pessoal para olhar nos olhos de um rival em potencial e ver nele, não um adversário, mas um amigo. É preciso ter certeza de sua própria capacidade para não se sentir ameaçado por alguém mais brilhante. E é bom lembrar que, um dia, todos nós encontraremos um rival. Qual será, então, a nossa reação?
Nesse aspecto, João Batista nos dá um grande exemplo. Ele estava tendo grande sucesso evangelístico. Multidões afluíam a ele no deserto, para ouvi-lo pregar: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus” (Mt 3:2). E as pessoas se arrependiam, e eram batizadas às centenas.
Então, um dia, enquanto João estava pregando e batizando, Jesus saiu do meio da multidão. E João sabia que Aquele era quem ele havia anunciado, dizendo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar” (Mt 3:11).
Em vez de ver em Jesus um motivo de tropeço para a sua carreira, João reconheceu-Lhe a superioridade. E Jesus também reconheceu a grandeza de João, dizendo: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista” (Mt 11:11).
E a grandeza de João residia em se humilhar e exaltar a Cristo.
Um dia, no fim de 1969, um jovem entrou na biblioteca da Universidade de Berkeley. Tomado por uma raiva frenética, ele correu pela biblioteca gritando histericamente para os seus colegas: “Parem, parem! Vocês estão passando à minha frente!” O jovem foi preso.
O crime desse moço, segundo a autora Pamela Pettler, foi ter nascido na década errada, pois foi só a partir da década de 80, cheia de estresse, que passamos a nos preocupar com outras pessoas passando à nossa frente. E isso acontece o tempo todo: se um colega de trabalho é promovido, ele passou à sua frente; se um amigo leu um livro que você não leu, ou fez um curso que você não fez, ele passou à sua frente, naquele ramo de conhecimento. O que alguns parecem não aceitar, é que não se pode ser o melhor em tudo.
Há pessoas que não suportam encarar esse fato, especialmente se o indivíduo mais preparado é um subordinado. Um ferramenteiro contou que, na indústria automobilística onde ele trabalhava, um novo chefe assumiu a seção de ferramentaria. E esse chefe não admitia que um empregado seu fosse mais competente do que ele. Quando isso acontecia, ele infernizava a vida e o trabalho desse funcionário, prejudicando-o de mil maneiras.
É preciso ter grandeza pessoal para olhar nos olhos de um rival em potencial e ver nele, não um adversário, mas um amigo. É preciso ter certeza de sua própria capacidade para não se sentir ameaçado por alguém mais brilhante. E é bom lembrar que, um dia, todos nós encontraremos um rival. Qual será, então, a nossa reação?
Nesse aspecto, João Batista nos dá um grande exemplo. Ele estava tendo grande sucesso evangelístico. Multidões afluíam a ele no deserto, para ouvi-lo pregar: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus” (Mt 3:2). E as pessoas se arrependiam, e eram batizadas às centenas.
Então, um dia, enquanto João estava pregando e batizando, Jesus saiu do meio da multidão. E João sabia que Aquele era quem ele havia anunciado, dizendo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar” (Mt 3:11).
Em vez de ver em Jesus um motivo de tropeço para a sua carreira, João reconheceu-Lhe a superioridade. E Jesus também reconheceu a grandeza de João, dizendo: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista” (Mt 11:11).
E a grandeza de João residia em se humilhar e exaltar a Cristo.
FÉ: A DIFERENÇA - PR. ALEJANDRO BULLÓN
"Ele começou sua vida rastejando e pedindo esmolas. Cresceu e viveu assim durante muito tempo. Mas algo aconteceu num momento de sua vida, porque no fim dela o achamos entrando no templo por seus próprios pés, louvando o nome de Deus. O que aconteceu com esse homem? Qual o mistério de sua transformação?
Observe esse texto: "E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam... (Atos 3:1 e 2).
Há duas partes marcantes na vida deste homem: ele começa paralítico, incapaz de
realizar qualquer coisa, rastejando como uma serpente, arrastando seu corpo morto. Olhando para as alturas, mas sentindo-se incapaz de chegar lá. Um começo muito triste... pedia esmolas e vivia da caridade das pessoas. Mas a última parte de sua vida é um capítulo glorioso. Ele entra no templo andando com seus próprios pés, cantando e louvando o nome de Deus.
Vamos imaginar duas ilhas. Uma delas representa o primeiro capítulo da vida deste homem: miséria, desgraça, tragédia, incapacidade, impotência e pobreza.
A outra representa o segundo capítulo: um homem andando com seus próprios pés, com a cabeça levantada, entrando no templo, louvando e cantando hinos para Deus.
Entre essas duas ilhas há um mar, um mar que todos temos que atravessar um dia.
Vamos analisar o texto bíblico. Ele começa dizendo: "E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração..." (Atos 3:1)
Pedro era um homem intrépido, prático, realista, enquanto João era um sonhador, idealista e romântico. Duas personalidades diferentes, indo ao templo para adorar juntos. O Espírito de Deus tinha sido capaz de unir dois corações diferentes e fazê-los louvar em unidade de espírito. Essa é uma das vantagens do cristianismo.
Aqui está o primeiro pensamento que apresenta o texto: o plano de Deus não é uniformizar seus filhos. Ele não quer que os cristãos se tornem um grupo de soldadinhos de chumbo, todos uniformizados, agindo da mesma maneira, fazendo as mesmas coisas, andando do mesmo jeito, falando as mesmas palavras. Não, o cristianismo não destrói a personalidade de ninguém. Jesus respeita a individualidade dos seres humanos. Cristo quer unidade, mas dentro dela, diversidade de dons, de talentos, de personalidades, de culturas, de usos e de costumes.
Você é carpinteiro? Há um lugar para você na família de Deus. É um estadista? Um pedreiro? Um homem prático e realizador? Um idealista e sonhador? Há também um lugar para você na família de Deus.
Meu amigo, não existe ninguém que não tenha recebido pelo menos um talento de Deus. E você pode colocar esse talento a serviço de sua família, da sociedade, de seu país, da humanidade e da igreja de Deus nesta terra.
Pedro e João subiam juntos ao templo para orar. Eram companheiros de oração. Quando Pedro se dirigia ao templo, passava na casa de João e dizia:
- João, estou indo ao templo. Você não quer vir comigo?
Aqui encontramos outra lição do texto: procure um companheiro de oração. Busque um irmão, um amigo e ore com ele. Se em seu carro há lugar para mais um, convide alguém que não tem carro e more perto de sua casa para ir ao templo com você. Deus está nos apresentando aqui a responsabilidade que temos de cuidar uns dos outros na vida espiritual. Não somos ilhas, não devemos tentar viver uma maravilhosa experiência espiritual com Cristo do tipo: Ele, eu e mais ninguém. Devo me preocupar em levar João, Felipe e Maria comigo.
A história bíblica continua dizendo que quando Pedro e João estavam entrando na porta do Templo encontraram um homem que tinha nascido e vivido paralítico toda a sua vida. Não havia esperança de recuperação para ele. A ciência médica não tinha remédio para seu caso. Ninguém podia fazer mais nada. Era um homem de aproximadamente 40 anos. Devia ter feito tudo para se recuperar, mas as suas esperanças morreram lentamente. E naquele tempo a sociedade não se preocupava em criar facilidades para os deficientes físicos. Não existiam oportunidades de trabalho para eles e em conseqüência, aquele homem só poderia dedicar-se a pedir esmolas.
Mas parece que este homem era muito inteligente. Ele não ia pedir esmolas lá na rua do centro da cidade, ele ia ao templo. Sabe por quê? No centro da cidade seguramente ele encontraria uma quantidade bem maior de pessoas, mas ele supunha que se existiam pessoas sensíveis às necessidades humanas, deviam ser as que entravam num templo. E ele não estava errado.
Se nós, que nos chamamos cristãos, não formos capazes de sentir dor pelas pessoas que sofrem, quem o será? Se nós cristãos não formos capazes de nos organizar para tentar ajudar as autoridades a resolver o problema do sofrimento, da miséria, da fome, das crianças de rua, quem o fará? Podemos louvar o nome de Deus em sã consciência sem prestar atenção à mão estendida de um necessitado?
O coxo de nossa história colocou-se na porta do templo, e estendeu a mão. Esperava uma moeda. Ele pensava que sua grande necessidade era dinheiro, por isso estendia a mão para pedir esmolas.
Nós, seres humanos, nem sempre sabemos identificar nossas verdadeiras necessidades. O ser humano do século 20 sabe que alguma coisa está faltando dentro de seu coração. Há um vazio existencial que está enlouquecendo o homem moderno. O homem deita à noite na cama e sente vontade de chorar, não consegue dormir, porque experimenta dentro de si uma angústia muito grande. Uma espécie de complexo de culpa, como se estivesse devendo alguma coisa a alguém. Constantemente se pergunta: "O que acontece comigo? Não mato, não roubo, não adultero, não faço nada de mau, respeito meus próximos, sou um bom cidadão, um bom pai de família, um bom marido... por que sinto este vazio? Por que sinto medo do futuro? Por que às vezes me dá vontade de chorar, de buscar alguma coisa que nem sequer sei identificar o que é?"
Os psicólogos chamam isso de crise existencial. O ser humano sabe que lhe falta alguma coisa, o problema é que não sabe identificar o quê. Então ele estende a mão, como este coxo, tentando agarrar coisas.
Há pessoas hoje que, como o coxo, pensam que o que lhes falta é dinheiro. "Se eu pudesse ter todo o dinheiro do mundo", pensam, "poderia comprar uma casa boa, viajar por outros países e ser muito feliz". Mas isto não é verdade. O dinheiro é útil, sim, e você não deve sentir-se culpado por ganhar dinheiro trabalhando honestamente. Não pense que para ser um bom cristão você precisa ser pobre.
Muito cuidado com o conceito de cristianismo, que o leva a pensar não ser necessário se preocupar com dinheiro porque ele não vale nada. Cristianismo não é pobreza. Cristianismo é prosperidade. Não tenha medo de lutar para crescer na vida.
Aquele mendigo levantou a mão esperando receber dinheiro. Se o discípulo lhe desse uma moeda, seguramente esse paralítico louvaria o nome de Deus e diria:
- Senhor, te agradeço pelas bênçãos que me deste.
Mas Pedro sabia que não era de dinheiro que o paralítico precisava. Seu verdadeiro problema era outro.
Talvez você esteja esperando que Deus o cure daquele câncer que está devorando a sua vida. Mas vou dizer algo que vai contra tudo o que muitos cristãos estão pregando hoje. "Se você tiver fé", é o que dizem, "você será curado". "Se hoje estiver desempregado e tiver fé, amanhã conseguirá emprego". Se você carrega um câncer e vier esta noite aqui, será curado", é o que afirmam. Mas o que a Bíblia ensina?
Paulo foi um dia a Deus e lhe disse:
- Senhor, tira este aguilhão da minha carne.
Ele carregava um problema de saúde na sua vida e pediu que o Senhor o curasse, mas sabe qual é a resposta que recebeu de Deus? "... A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza..." (II Coríntios 12:9).
Paulo teve que carregar aquela doença toda a sua vida. E por favor, não me diga que ele não tinha fé. Isso prova que a fé não serve somente para que as coisas aconteçam como você quer. A fé serve para que os milagres aconteçam do jeito que Deus quer.
As irmãs de Lázaro mandaram, um dia, emissários a Jesus dizendo: "Vem e cura nosso irmão". Mas Jesus demorou e Lázaro morreu. Dias depois Ele apareceu na casa de Marta e Maria e não trazia apenas uma cura, trazia uma ressurreição, porque o que Deus tem para nós sempre é melhor do que nós esperamos.
O mendigo de nossa história levantou a mão pedindo apenas dinheiro, mas Deus tinha para ele uma cura.
Lembra de Jairo? Ele pediu apenas uma cura para sua filha, mas Deus tinha para ela uma ressurreição. A minha pergunta é: Você está pedindo algo a Deus? Tem a impressão de que Ele não está respondendo sua oração? Por favor, não pense que Deus deixou de amá-lo. Não tenha um conceito tão minúsculo de Deus. Não pense que porque as coisas não estão saindo do jeito que você quer, Ele se esqueceu de você. A fé não é somente para que as coisas sejam como você quer. A fé é para que as coisas aconteçam como Deus, em sua infinita sabedoria, sabe que devem acontecer. E o que Deus faz, embora você no início não compreenda, sempre é o melhor pra você.
Quando Pedro disse ao paralítico que não tinha ouro nem prata, seguramente o deficiente ficou desanimado, mas cinco segundos depois entendeu o que estava pedindo. Descobriu que era muito pouco o que pedia. Deus tinha algo melhor para ele.
Meu amigo, você, de alguma maneira, se sente um paralítico na vida espiritual? Faz muito tempo que você carrega na vida uma sensação de vazio? Faz muito tempo que você estende a mão atrás do dinheiro, do poder, da fama, da glória, da cultura ou do prazer tentando de alguma maneira preencher o vazio de seu coração? É preciso saber que você saiu das mãos do Criador e nunca será feliz enquanto não retornar a Ele. No dia em que você se encontrar com Jesus e abrir o coração dizendo: "Senhor Jesus, eu preciso de Ti; não compreendo, não entendo muita coisa, mas preciso de Ti. Não creio, não tenho capacidade de crer, mas preciso de Ti. Opera, por favor, um milagre em minha vida, ajuda-me a crer." Nesse dia o Senhor Jesus vai operar um milagre; entrará em sua vida e transformará tudo.
Há muitos anos atrás eu era pastor numa favela muito perigosa. Se um dia vocês forem a Lima, capital de meu país, perguntem onde fica o morro São Pedro. É uma favela perigosa. Lá habita muita gente boa, mas também é um ninho de marginais e traficantes de drogas. Quando a polícia entra, tem que ir em grupo para se proteger.
No primeiro ano de meu ministério fui pastor ali. Um dia, enquanto estava descendo aquela favela, dois rapazes me agarraram. Um deles botou uma faca em meu peito e o outro segurou meus braços. Tiraram meu dinheiro, o relógio e a caneta que tinha. Eu tremia. Pedi a eles, que por favor, não me fizessem nada.
Deus tocou o coração daqueles marginais porque eles tiraram tudo de mim, mas não me fizeram mal. Fiquei paralisado quando eles fugiram, fiquei tremendo. Mas continuei meu trabalho naquele lugar. Em pouco tempo deveria começar uma campanha evangelística. Deveria pregar 90 noites seguidas.
Na primeira noite vi entre o público um rapaz que olhava insistentemente para mim. Cada vez que olhava para ele, ele olhava para o outro lado. Estava sempre olhando para mim, mas escondido. Quando eu olhava pra ele, se abaixava. O rosto dele ficou marcado por este detalhe.
Na noite seguinte ele não voltou. A outra noite também não. Mas eu comecei a visitar aqueles lares e foi assim que, um dia, cheguei na casa daquele rapaz. Quando ele me viu se escondeu. Sua mãe veio à porta e disse:
- Ele não está.
Eu disse:
- Senhora, eu acabo de vê-lo. Chame-o. Eu sou o pastor que está pregando aqui no salão.
E ele saiu, mal encarado. Estava sem camisa, cheio de tatuagens e cicatrizes. Olhou para mim e disse:
- O que você quer?
- Estamos com saudades de você, - respondi - você não voltou mais ao nosso salão.
Começamos a conversar e de repente fiquei paralisado porque esse rapaz me confessou que ele era um daqueles que colocara a faca em meu peito e me tirara o relógio e o dinheiro. Depois ele acrescentou:
- Pensei que você tinha me reconhecido na primeira noite que eu estive no salão.
Falei:
- Não, quando você me assaltou estava escuro e eu não reconheci você, mas agora que está confessando que me roubou, cadê meu dinheiro, meu relógio?
Ele olhou para mim e disse:
- Eu não tenho mais nada.
Retruquei:
- Mas você tem que me devolver.
Ele ficou em silêncio, e eu disse:
- Vamos fazer um trato. Vou pregar 90 noites seguidas. Se você assistir todas as noites, até o fim da campanha, a dívida está paga. Agora, se você não assistir, tem que me devolver tudo.
Foi assim que ele começou a aparecer no salão. Às vezes, aparecia na metade, às vezes no fim. Ficava lá atrás, fazendo questão que eu olhasse pra ele como dizendo: "Olha, estou aqui, estou pagando minha dívida". Ele não mostrava interesse no evangelho. Mas querido amigo, quer saber de algo? Você pode fugir de Deus um dia, dois dias, uma ou duas semanas, pode fugir de Deus um ano, dois, cinco anos, mas você não pode fugir de Deus a vida toda. Um dia Ele o alcança. Um dia, quando você não tiver mais pra onde ir, quando chegar um momento em sua vida que você não souber mais o que fazer, quando sentir que precisa dEle, naquele dia, pode cair de joelhos e Ele estará pronto para abraçar você. Sempre é assim. Jesus ama você e em silêncio segue e persegue todos os seus caminhos, até que um dia você Lhe entrega a vida.
E um dia Deus pegou aquele rapaz. Sua vida cheia de marginalidade, violência e vícios foi inteiramente transformada. Parou de roubar, de usar drogas e começou a trabalhar honestamente.
Então entendi que há muita gente neste mundo esperando uma oportunidade de nós. Tem gente que vive como vive e é o que é porque, nunca, ninguém lhe estendeu a mão. Quando alguém deu uma oportunidade a Jorge Roberto, ele se agarrou a ela e saiu dessa vida. E quando chegou dezembro eu tive a alegria de levá-lo até o tanque do batismo e ele foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Um ano depois, eu fui levado para a Amazônia de meu país, para trabalhar como, entre os índios da tribo Campa. Quando voltei de férias os irmãos me deram a notícia:
- Seu amigo Jorge Roberto está morto.
- O que aconteceu com ele?
- Um sábado de manhã, naquele morro, depois do culto, ele estava na rua despedindo-se dos irmãos, quando três ex-capangas, numa operação de queima de arquivo, deram sete facadas nele. Ninguém foi capaz de fazer nada. Tudo foi tão rápido! Jorge Roberto caiu. O sangue começou a brotar de seu corpo, de diferentes lugares. Os irmãos correram para socorrê-lo, mas ele disse: "Não, não me toquem. Eu acho que vou morrer". Os irmãos colocaram o corpo dele num carro e o levaram para o primeiro hospital. O diácono que estava segurando a cabeça dele no colo me contou que antes de chegar ao hospital ele disse: "Faça um favor pra mim? "Pois não, Jorge." "Procure o pastor Bullón e fale para ele que a gente se encontra lá no Céu, quando Cristo voltar".
Querido amigo, um dia eu terei a alegria de rever Jorge Roberto. Mas eu pergunto: Se Deus foi capaz de transformar aquela vida, não será capaz de transformar a sua? Que pode haver em seu coração que Deus não possa transformar?
Você está esperando receber uma bênção? Deus tem algo maior pra você. Mas você precisa dar o grande salto da fé; precisa abrir o coração a Jesus, precisa dizer: "Oh Senhor, não posso mais continuar desse jeito. Levanta-me da paralisia espiritual. Preciso experimentar uma nova vida, conhecer novos valores, ter novos ideais."
ORAÇÃO
Obrigado, Pai querido, porque podes chegar até mim, mesmo eu estando perdido nos valores mesquinhos de minha visão humana das coisas; obrigado porque podes transformar-me com amor e mostrar-me a perspectiva de uma vida sem fim. Amém.
Obrigado, Pai querido, porque podes chegar até mim, mesmo eu estando perdido nos valores mesquinhos de minha visão humana das coisas; obrigado porque podes transformar-me com amor e mostrar-me a perspectiva de uma vida sem fim. Amém.
5 SINAIS QUE MOSTRAM QUE É HORA DE VIAJAR SOZINHO
Quem não ama viajar? Com a família, com os amigos, com o namorado... Até viagem a trabalho não é de se dispensar! E viajar sozinho? Você já encarou? Para aqueles que ainda não tiveram coragem, mostro 5 sinais de que já está mais do que na hora de você desbravar o mundo - e sem companhia!
1) Você não precisa de companhia para viajar Não é falta de amigos. Na vida, temos que estar preparados para enfrentar a solidão e, às vezes, encarar as coisinhas sozinhos. Não dependa de ninguém para nada. Está com vontade de viajar? Saiba que os seus amigos podem estar sem dinheiro ou tempo. Excursão, nem pensar! Faça as malas e encare o mundão!
2) Antes só do que mal acompanhado Já pensou planejar aquela viagem incrível e levar na mala alguém inconveniente? O seu passeio pode ser uma oportunidade única na sua vida, e você tem todo o direito de fazer as coisas do seu jeito. Sem medo!
3) Aprenda a ficar sozinho! Não é só em viagens. No dia a dia, enfrentamos várias situações em que nos vemos sozinhos. Quer ir ao cinema? Jantar? Ir à balada? Por que não? Encare isso como uma aventura e aproveite para conhecer pessoas novas e até conhecer mais de si mesmo.
4) Comer, orar, amar Você com certeza já assistiu ao filme da Julia Roberts. Saiba que a sua vida pode ser como o cinema também e se dê novas oportunidades. Sempre tem aquele momento na vida em que você precisa de um tempo para si mesmo, refletir e colocar as ideias no lugar. E para isso, companhia nenhuma ajuda!
5) O mais importante: tenha coragem Vai encarar uma viagem sozinho? Prepare-se para a sua jornada e tenha em mente que existem várias opções para amenizar a solidão. Ter um celular em mãos é sempre uma ótima ideia para se comunicar com os amigos e família e sentir como se eles estivessem próximos de você. Uma ideia é começar a fazer, sozinho, pequenas coisas do cotidiano: assim você já vai treinando para qualquer ocasião.
Agora, faça as malas e aproveite!
10 SINAIS QUE MOSTRAM QUE VOCÊ ESTÁ EM UMA CRISE EXISTENCIAL
1. Você está completamente sensível e TUDO é motivo para chorar ou imaginar a morte dolorosa de alguém - é como uma TPM infinita, só que você definitivamente não está de TPM;
2. Você não sabe o que fazer, literalmente - não sabe se sai do seu estágio e vai fazer um mochilão, se pinta o cabelo de rosa, ou se fica em casa comendo pipoca... PARA SEMPRE;
3. Quando os seus hábitos alcoólicos começam a parecer mais um novo caso de alcoolismo anônimo;
4. Você percebe que está gastando TODO o seu dinheiro em chocolate e cigarros - amiga, eu te amo, mas assim não dá pra te ajudar;
5. E se pega pesquisando na internet sobre o sentido da vida, o por quê de estarmos no mundo e se questiona se, na verdade, não somos todos cobaias alienígenas - e por que não?;
6. Ler horóscopos online torna-se o seu mais novo passatempo - é claro que deve existir uma explicação astrológica para tudo isso, não é mesmo?;
7. Você passa a acreditar em inferno astral, mas percebe que o seu aniversário foi há oito meses. #FAIL;
8. Tudo é tão chato e entediante que você SÓ pode estar no novo filme da Sofia Coppola;
9. Você decide que precisa mudar a sua vida, faz planos mil e começa a ficar animado. No final, pede uma pizza e passa a noite assistindo "Orange Is The New Black". Daí você se pergunta se ser um presidiário não seria mais legal do que a sua vida - risos.
10. Tudo é tão chato que nem fazer compras te anima mais. E se fazer compras não te anima, o que vai?
sábado, 30 de janeiro de 2016
O sinal
Uma das palavras mais encorajadoras, mais altruísta e vibrantes são ditas pelo próprio Deus: “...te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei…” No entanto, caro leitor(a) se tu obedeces os 10 mandamentos, obedece também o 4º mandamento(Êxodo 20). Essa linda promessa cumpre em você e, deves estar agora vibrando por dentro. Santifiques o sábado, (Isaías 58:13,14), e tu se sentirá revigorado(a) com essa linda mensagem.
No entanto, vou resumir aqui e, espero ajudar. Por volta do ano de 55 d.C. vários líderes cristãos se reuniram para tratar de um assunto importante e urgente. A decisão que tomaram refleti nos dias atuais. Agora, vou dizer uma revisão da história para você ver. Jesus foi ao Céu e deixou uma igreja estabelecida. Mas, quando Jesus foi embora a perseguição começou. E começou a perseguição de uma maneira interessante. Na realidade os romanos não começaram a perseguição aos cristãos. Na realidade os romanos começaram a perseguir aos judeus. Por quê? Porque os judeus tinham sido escravizados pelos romanos por muito tempo e, agora os judeus estava querendo dar o grito de liberdade. As cidades daqueles tempos eram cosmopolitas. Isto é, existia muito mais gente de outros lugares do que gente do mesmo local.Como poder entrar e matar a todo mundo. Nem todo mundo é judeu. E para identificar eles diziam aos soldados romanos: “judeus obedece sábado, .Portanto, vocês chegam numa cidade, àquele que obedecer sábado, você mata.” Aí os romanos matava os judeus que guardava o sábado. Só que não somente os judeus guardavam o sábado. Os cristão também guardavam o sábado.Só que aí começou um problema para os cristãos. Porque os cristão estavam sendo mortos confundidos com os judeus. Então, um dia se reuniram os líderes cristãos e lá pelo ano 55 de nossa era esses líderes disseram: ‘Olha! Nós estamos sofrendo à toa. Sem motivo.’ Então, alguém levantou a mão e lhe disse assim: ‘que tal eu tenho uma idéia. Até que acabe a perseguição eu proponho, porque não começamos a guardar o domingo. E dessa maneira não vamos estar morrendo sem motivo, porque não fizemos nada contra os romanos, só os judeus que estão aí querendo liberdade.’ E outro levantou a mão. e disse: ‘Momento amigo! Só que a Palavra de Deus disse, sábado.’ …. Desvirtuar a Palavra de Deus. A Palavra de Deus diz: ‘sábado.’ ‘Não precisa ser sábado. Pode ser domingo também.’ ‘Mas, acontece que a Palavra de Deus diz, sábado.’ ‘Sim, mas você não precisa levar muito a sério o negócio. Que qui é isso!’ Esse é o argumento do diabo. Mas, graças a Deus sempre há um remanescente que não dobra os joelhos. Mas, não ficou por aí. Passou o tempo. Agora, a igreja que começou a guardar o domingo não mudou de nome. Continuou se chamando cristã. E lá pelo ano 310, um pouco mais, 313. Um dia sucedeu uma coisa maravilhosa. O imperador romano, a autoridade máxima daqueles tempos se aproximou à igreja cristã e disse assim: ‘eu decidi tornar-me cristão.’ E a igreja cristã ficou feliz da vida. ‘Olha o Presidente da República se vai batizar.’ ‘O imperador!’ ‘Que maravilha! Que beleza! Glória a Deus!’ E receberam o imperador. E o batizaram. Fizeram uma festa bonita. E o imperador disse: ‘Em Roma,o dia de guardar é domingo. Então, a partir de hoje, pois o dia de guardar é domingo.’ …. E então, os líderes religiosos começaram a ser importantes, importantes. E sabe-se que Constantino, no ano 311, transferiu para o papa Silvestre I, colossal fortuna que pertencia ao império romano. A igreja começou a crescer. Nenhuma parte da Bíblia diz porque Jesus ressuscitou no domingo, tem que guardar o domingo. Não diz. Você não pode encontrar um versículo desse. Você pode encontrar o que as pessoas dizem: ‘Sim, porque Jesus ressuscitou domingo.’ Porque isso, porque aquilo. Porque qualquer coisa que queiram, mas a Bíblia não diz. E chegou o momento em que a igreja cristã grande e, que começar olhar aquele pequeno grupo. Então, começou uma perseguição terrível contra eles. Só que esta perseguição já estava profetizada aqui. São esses 1260 anos de perseguição em que esta igreja cristã que guardava o domingo e que tinha o poder político do imperador, começou a perseguir esse grupo de cristãos que adorava a Deus e obedecia a Bíblia. E isto começou no ano 538. O código de Justiniano começou a vigorar no dia 10/03/538 d.C, e só depois de 1260 anos, isto é, 10/03/1798 d.C, que esse código fora abolido. [esse código reconhecia o papa como cabeça de todas as igrejas, e àqueles que viviam religião fora deste parâmetro, poderia ser pego como um hérege.] - [ no dia 10/03/538 os ostrogodos, último rival, foram eliminados. E no dia 10/03/1798, quinhentos representantes do povo se reuniram em Berlim, no “Conselho dos Quinhentos”, e anularam o código de Justiniano. O general Berthier, a mando de Napoleão Bonaparte, prende o papa, e este morre no exílio.]
Em Daniel 8:12-14, mostra que terminando os 2300 anos, a verdade ressurgiria. Não entrando muito em detalhes, mas os 2300, começa em 457 a.C, e termina em 1844 d.C. Na profêcia, “um dia simbólico”, quer dizer, um ano literal. Ezequiel 4:7. Deus tem prazer naquilo que é certo, logo, quer também que vivamos em toda verdade. João 7:17 - I Timóteo 2:4 - II Pedro 1:19. - Não seremos responsáveis pela luz que não atingiu nossa percepção, mas pela luz que resistimos e que rejeitamos. Um homem não poderia compreender a verdade que nunca foi apresentada, e não pode, portanto, ser condenado pela luz que nunca teve. Os eventos que ocorreu no ano de 1844, isto é, que iniciou a partir de 1844, está relatado em Daniel 7:9,10,13,14 / Apocalipse 11:17,18 - em 1844, começou a purificação no santuário que tem no Céu. Hebreus 9:23. Em Daniel 7, fala que “abriram-se os livros,” e em Apocalipse 11 diz, “que é tempo de julgar os mortos… teus servos…” Na verdade, a partir de 1844 começou no Céu uma importante etapa. Todos os nomes que estavam escrito no livro da vida, isto é, desde de a época de Adão, foram revistos por Cristo, os que morreram e não perseveraram pelo reto caminho, seus nomes foram apagados do livro da vida. Este acontecimento é no Céu e chama-se tal ato, “purificação do santuário”. Daniel 8:26.
Como o dom profético penetrou no meio dos adventistas? Em dezembro de 1844 estavam reunidos um grupo de adventistas com objetivo de buscar a Deus e dEle pedir orientação. E, numa ocasião assim exposta que uma jovem foi tomada em visão. Seu nome: Ellen G. White. Na sua primeira visão ela viu um caminho que unia à Terra ao Céu. Muitas vezes ocorria de a visão vir quando em publico, a sós, e até mesmo quando estava pregando.
Os EUA, é visto como “pátria dos evangélicos”.... ideais da nação com a Bíblia em punho, por isto que a besta começaria parecendo um cordeiro, mas no fim dos tempos o papel que ela irá desempenhar lhes valerá o título de dragão. Está profecia indica que é os EUA que obrigará por lei a santificação do domingo. Apocalipse 13:3,14[para não sofrer sanções de um pacote econômico todas as outras nações serão convencidas a fazer o mesmo]. E quem tem o sinal da besta, naquele dia, isto é, ‘santidade domingo’ receberá as pragas de Deus - Apocalipse 16:1 - 11.
O sinal de Deus ‘santidade sábado’ conforme se vê em Ezequiel 20:20. Serão vencedores. Apocalipse 17:14.
Daniel 2
- Uma das narrativas antigas mais fascinantes e dramáticas contém lições de sabedoria para estadistas de hoje. Por mais de 2500 anos, quando a Babilônia marchava para as maiores alturas de grandeza, o ambicioso Nabucodonosor ocupou o trono. Entre suas numerosas expedições militares, uma era dirigida contra a Judéia, a antiga pátria dos hebreus. Conquistou Jerusalém, a sede do governo, e levantou muitos de seus habitantes cativos para a Babilônia, como troféus. O rei ordenou aos seus funcionários a fazer uma seleção cuidadosa dos mais promissores entre os jovens cativos, que deve seguir um curso de três anos de estudo em universidade real. ... Entre os favorecidos .... foram contadas quatro jovens .... Daniel e seus companheiros. Com a bênção visível de Deus, tornaram-se brilhantes sábios e foram incorporados ao reino.
- Durante esses anos, repletos de sucesso, as forças de Nabucodonosor foram vitoriosos em cada linha, enquanto outros exércitos de construtores e artesãos estavam envolvidos na remodelação da Babilônia, tornando-se uma cidade de peregrina beleza . De dia Nabucodonosor planejava um campeonato mundial de impérios; em vindo noite sonhar com glórias cada vez maiores . Um sonho teve, no entanto, diferente de todos os outros: a chegar, no entanto, pela manhã, eis que havia escapado da memória os detalhes do sonho, embora tenha sido deixado uma convicção de sua admirável importância . Ele sentiu que deveria por todos os meios saber o seu significado. Um verdadeiro mensageiro foi imediatamente despachado para os apreensívos caldeus , os mágicos inteligentes, astrólogos e adivinhos místicos e presunçosos que professavam comunhão com os espíritos dos falecidos. Nada, porém, poderia entregar o rei de seu embaraço. O que prova a loucura de ciência oculta ou expedientes humanos para prever o futuro! Convencido de fraude e imposição que estavam praticando, seu rei sábio, decepcionado e irritado, taxou-os de ímpios e enganadores, dignos de morte. A crise também envolvia Daniel e seus companheiros. Como chefe do pequeno grupo de judeus, pediu um breve adiamento do julgamento e, com os seus amigos, virou-se para o Deus do céu por ajuda e sabedoria. No dia seguinte, o jovem estava diante do mais poderoso monarca da época, e disse, humildemente, mas com confiança:
- "Há um Deus no céu que revela os segredos; Ele, portanto, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos dias; seu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas: Quanto a ti, ó rei, na sua cama, subiram os seus pensamentos sobre como poderia ser. Depois disso, portanto, que te fora revelado os mistérios sobre o que a de ser "Daniel 2: 28-29. Nessa breve entrevista foram revelados os eventos de mais de 2500 anos. E o que os historiadores humanos, ajunta em vários volumes, nos é transmitida em quinze versos da Bíblia. Sem medo e hesitação Daniel continuou: "Seu sonho e as visões da sua cabeça são estas (...) tu, ó rei, viu, e eis aqui uma grande estátua: esta estátua, que era grande e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti, e sua visão era terrível. A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o peito e os braços de prata, o ventre e as coxas de bronze, as pernas de ferro; seus pés em parte de ferro e em parte de barro. Você viu , e uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. (...) Mas a pedra que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra. 2 : 28-35.
- Com igual confiança, o jovem começou a esboçar em miniatura profética da história da civilização. "Este é o sonho", disse ele; "Também a sua interpretação diremos na presença do rei. Tu, ó rei, és rei de reis.. O Deus do céu tem lhes dado o reino, o poder, a força e a majestade, (...) Você é a cabeça de ouro "Daniel 2: 36-38.
- Como fácil e agradável que teria sido dizendo ao rei que seu império não subverteria! De fato, implicar qualquer coisa diferente, poderia ter sido considerado traição. Mas Daniel não estava lá para conseguir o favor do rei. Continuou a delinear o programa de Deus para as nações. "E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu" Setenta e sete anos depois de dar Daniel esta mensagem ao rei, e ainda vivendo esse profeta, os medo-persas conquistaram a majestosa Babilônia, matou o rei Belsazar e tomou as riquezas do império. Sob a direção de governadores competentes como Ciro e Dario, Pérsia estendeu seu domínio da Etiópia no oeste, a Índia no Oriente - território que abrangia cento e vinte e sete províncias. Embora maior em superfície Medo-persa foi menor que a Babilônia em brilho e energia, bem como a prata é inferior ao ouro.
- Sem exaltar a grandeza de reinos efémeros da terra, o jovem profeta se refere a um "terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra." Estas últimas palavras indicou um império mais amplo ainda. Em cumprimento, esta é a ascensão meteórica da Grécia e da transferência de hegemonia, da Ásia para a Europa. Alexandre, o Grande, o conquistador, venceu os persas em três batalhas, das quais a última e decisiva vitória foi a de Arbelas em 331 aC ..... Nem deve Grécia permanecer para sempre. Jovem ainda, aos trinta e dois anos e oito meses, Alexandre morreu vítima de uma febre contraída na bebedeira, deixando sua espada "ao mais forte".
- A marcha dos impérios é em relação ao Ocidente. As margens do Tigre, um povo robustos estava adquirindo forças por quase seis séculos. E quando, em Pydna, em 168 aC, os romanos invadiram as legiões falanges gregas, e Roma tomou o seu lugar dominante no mundo. Daniel disse: "O quarto reino será forte como ferro; pois, como ferro quebra tudo , deve quebrar e esmiuçar." Daniel 2: 40.
- Os poderosos Caesars de Roma não podiam governar para sempre o mundo: para, "como você viu os pés e os dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza ferro, como você viu o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim parte do reino será forte, e por outra será frágil "41 e 42. Que previsão! Cumprimento exato! Entre 351 e 476, tribos Teutônicas do norte da Europa, pululam sobre o Reno e o Danúbio, caíram sobre a gigante Roma. Aproveitando as ricas províncias de seu território, lançou-se as bases das nações modernas da Europa meridional e ocidental. A profecia paralela, já no sétimo capítulo de Daniel, afirma que Roma seria dividida em dez partes. Daniel 7: 7 e 24. Em conformidade, os reinos estabelecidos foram:
- Os alamanos (Alemanha) - francos (França) - burgundos (Suíça) - suevos (Portugal) - anglo-saxões (Inglaterra) - visigodos (Espanha) - lombardos (Itália) - hérulus - vândalos - ostrogodos. Os três últimos foram há muito tempo destruidos completamente, enquanto os outros sete encontram-se entre as nações modernas da Europa. Variam em magnitude e poder: "Por um lado, o reino será forte, e por outra será frágil."
- Haverá um dia os Estados Unidos da Europa? Historiadores recordam as numerosas tentativas que foram feitas para ajuntar estes reinos em um grande império. Carlos Magno, no século VIII, tentou fazê-lo; alegação semelhante teve Carlos V, do século XVI; Louis XIV e Napoleão, o Grande, tentou, por sua vez, o domínio europeu, todos, no entanto, falhou. Manteve-se, no entanto, as palavras escritas do antigo pergaminho babilônico: "Dividido é o teu reino".
- E o que se seguirá? "Nos dias destes reis, o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído, e o reino não deve ser deixado para outro. Consumirá todos estes reinos, não subsistirá, será exatamente como você viu. A pedra lançada e, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O grande Deus fez saber ao rei o que será depois disso e, certo é o sonho e fiel a interpretação ".Daniel 2: 44.45. Queira Deus, caro amigo, somos recebidos como cidadãos desse quinto e glorioso reino que nunca terá fim.
5 venenos que você consome diariamente
Quem cozinha sabe: existem alguns ingredientes que são essenciais para o sabor da comida. Ainda assim, por conta do costume, acabamos utilizando ingredientes que podem ser um perigo para a saúde. Os “alimentos” listados aqui contém uma quantidade muito baixa de vitaminas, minerais e proteínas, ou seja, são constituídos apenas de amido e calorias. O perigo dessa composição é que o excesso pode resultar em doenças como diabetes e hipertensão.Vamos a eles:
Farinha de trigo branca: Este ingrediente é praticamente amido puro. Ou seja, não há nada de natural nela. O seu processo de produção leva uma substância chamada ‘aloxana’ que, em experiências em laboratório, provocou diabetes em ratos sadios.
Açúcar refinado: O processo desse tipo de açúcar é completamente químico. Afinal, para ficar branquinho é usado cal em sua fórmula, o que mata todas as vitaminas que sua consistência inical possui.Após esse processo, é adicionado dióxido de carbono, sulfato de cálcio e ácido sulfúrico, para que o produto fica bem clarinho. Após tantos procedimentos, o açúcar perde as vitaminas, gordura, fibras ósseas ou qualquer outro benefício para nossa alimentação.
Leite de vaca pasteurizado: Você sabia que um ser humano não precisa mais de leite após alcançar a idade adulta? Ok, ok, alguns adultos não conseguem se desvencilhar do leite, mas saiba que isso é uma questão de costume. Ao tomar leite pasteurizado (esse da caixinha), apenas colesterol e gordura saturada é ingerida afinal, após tantos processos, ele acaba perdendo todas as bactérias benéficas para nosso intestino, dificultando a absorção de nutrientes.
Arroz branco: É a mesma novela do açúcar: para ficar branquinho, ele passa pelo mesmo processo, se tornando apenas um amido destituído de nutriente.
Sal refinado: O sal de mesa comum é basicamente cloreto de sódio, o que aumenta o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e renais. Sem contar que o excesso de sal pode provocar pressão arterial elevada e muitos outros males.
Farinha de trigo branca: Este ingrediente é praticamente amido puro. Ou seja, não há nada de natural nela. O seu processo de produção leva uma substância chamada ‘aloxana’ que, em experiências em laboratório, provocou diabetes em ratos sadios.
Açúcar refinado: O processo desse tipo de açúcar é completamente químico. Afinal, para ficar branquinho é usado cal em sua fórmula, o que mata todas as vitaminas que sua consistência inical possui.Após esse processo, é adicionado dióxido de carbono, sulfato de cálcio e ácido sulfúrico, para que o produto fica bem clarinho. Após tantos procedimentos, o açúcar perde as vitaminas, gordura, fibras ósseas ou qualquer outro benefício para nossa alimentação.
Leite de vaca pasteurizado: Você sabia que um ser humano não precisa mais de leite após alcançar a idade adulta? Ok, ok, alguns adultos não conseguem se desvencilhar do leite, mas saiba que isso é uma questão de costume. Ao tomar leite pasteurizado (esse da caixinha), apenas colesterol e gordura saturada é ingerida afinal, após tantos processos, ele acaba perdendo todas as bactérias benéficas para nosso intestino, dificultando a absorção de nutrientes.
Arroz branco: É a mesma novela do açúcar: para ficar branquinho, ele passa pelo mesmo processo, se tornando apenas um amido destituído de nutriente.
Sal refinado: O sal de mesa comum é basicamente cloreto de sódio, o que aumenta o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e renais. Sem contar que o excesso de sal pode provocar pressão arterial elevada e muitos outros males.
Uma marca forte
Um dos capítulos mais mencionados dessa história, passa pela presidência da república. Quando o pastor Domingos Peixoto, enquanto diretor do CAB, visitou o ex-presidente Getúlio Vargas, que cumpria o seu segundo mandato. Após oferecer o suco de uva, perguntou ao presidente Vargas se o suco era bom, ao que ele respondeu: “é super bom”. Desde então esse passou a ser o nome da marca que além do suco de uva integral comercializa hoje outros 70 itens distribuídos em 25 mil pontos de venda no Brasil e presentes nos quatro maiores grupos varejistas do país.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Um Hábito Prejudicial
Pintar o rosto e, sobretudo, retocar os lábios com baton encurta a vida.
Depois de ter analisado nove amostras de baton, um dos diretores do Instituto de Higiene de Nova Iorque, cientista e médico renomado nos EUA, verificou que todas elas continham benzol, violento veneno que destrói a epiderme. Constatou então que, com o uso do baton, as mulheres ingerem veneno, mesmo em doses mínimas.
Salto alto pode trazer problemas para a coluna
Uma nova pesquisa realizada nos EUA comprovou estarem as mulheres que usam sapatos de salto alto mais vulneráveis a contrair problemas na coluna ou nos pés. Isto porque a pressão sobre os pé aumenta até 75% em relação a uma pessoa que anda descalça. A pesquisa foi desenvolvida na Universidade da Califórnia pela bioquímica Rebeca Snow. A cientista baseou sua pesquisa na análise da intensidade e da duração da pressão que o peso do corpo acarreta sobre os pés em diferentes situações. Segundo Rebeca quanto maior é a pressão, maiores são as chances de haver consequências negativas para a coluna.
Dados da pesquisa revelam que os saltos de 8cm ou 10cm (ou acima desse tamanho), modificam totalmente o jogo de pressões adequadas ao formato do pé. Primeiro o calcanhar toca o chão e, em seguida, já toca a parte de frente do pé, numa sequência em que se força o tendão lateralmente para dentro.
“ Se uma pessoa tem predisposição para o desenvolvimento de joanetes, o salto alto acelera o seu aparecimento”, diz Dan Oizerovici, ortopedista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O doutor José Laredo Filho, coordenador do curso de pós-graduação da Escola Paulista de Medicina, afirma que o salto alto transforma um pé sadio em “pé patológico”. “Toda a dinâmica de movimento é alterada, e isso traz consequências ao pé e a outras partes do corpo”, diz Loredo.
Duas faces do poder
O psicanalista francês Jacques Lacan observou que um cidadão qualquer, quando sobe ao poder, altera seu psiquísmo. Seu olhar sobre os outros mudará. Admita ou não, olhará “de cima” os seus governados, os comandados, enfim, os demais. E observa ainda que o poder “dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo.” O filósofo e jornalista Robert kurz, ao comentar sobre o livro Marcha da Insensatez da historiadora Bárbara Tuchman, que fala da estupidez dos governantes, diz: “Talvez seja verdade que o poder torna as pessoas estúpidas e que muito poder as deixa estupidíssimas.
O ex-presidente dos EUA - Bill Clinton declarou, em entrevista à TV CBS, que a relação dele com a ex-estagiária da Casa Branca - Mônica Lewinsky foi “um terrível erro moral”. A justificativa dada por ele me chamou a atenção. “Fiz algo pela pior razão possível. Somente porque podia”. Ou melhor, porque exercia poder sobre ela.
O poder da indiferença - A história de Clinton nos leva ao terraço da casa real. Davi passeava tranquilo até avistar uma mulher - Bate-Seba - tomando banho. Perceba a semelhança: ele era o rei, tinha o poder. Então, mandou perguntar quem era ela. Depois de saber todas as informações a respeito dela, mandou buscá-la.
Ele foi indiferente, não se importou com as famílias que sofreriam com isso, mesmo sabendo de quem Bate-Seba era filha e esposa. Afinal, ele tinha poder. Seu erro envolveu adultério, mentira, abuso de poder e assassinato. “um terrível errro moral.”
Parecem histórias bem distantes de nós. Mas, ainda hoje, ouvimos histórias de pessoas que foram exoneradas, jubiladas, demitidas, transferidas e até execradas, nem sempre por deficiência técnica mas porque os “chefes” tinham poder sobre elas. Não querem nem saber se têm famílias, ou como vão ficar depois dos efeitos ofidicos do mau uso do poder.
É o símbolo exercendo poder sobre os indivíduos ou grupos. E muitos, sob cetro desses poderes, se tornam Mônicas e Bate-Sebas.
O filósofo francês Etienne La Boétie chama esse fato de “servidão voluntária”. Se for verdade que, do ponto de vista psicológico, o poder faz o ocupante perder a própria identidade pessoal e assumir outra, os comandados, também mudam. Uns, forçados; outros, voluntariamente. Pelo menos nos dois casos acima, foi isso que aconteceu.
O poder do amor - Há uma pergunta muito comum entre os estudantes novos da Bíblia. Por que Deus não destruiu Satanás assim que ele se rebelou? A resposta, também comum, é: Se Deus fizesse isso, os outros mundos teriam a impressão de que Ele é tirano, despósta, ditador e cruel, e Lhe obedeceriam por temor e não por amor. Deus ficaria com uma imagem negativa para os outros mundos. Essa resposta limita o poder e o amor de Deus.
Ao contrário do que disse R. kurz, Deus tem muito poder e infinita sabedoria e amor. Ele poderia muito bem ter destruído Satanás, causando amnésia em seres racionais dos mundos, e ninguém saberia que algum dia existiu um anjo chamado Lúcifer. E poderia também, com o uso do poder supremo, ter formado outro casal no Éden, mas Ele não fez essas manobras, porque isso também seria para Ele “um terrível erro moral”, e Seu caráter puro de justiça e amor é imutável. Vale a pena lembrar que todos os tipos de vida que existe são permitidos e mantidos por Deus.
Se, para alguns, o poder seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários, o poder de Deus salva, liberta, acolhe, ama e dá sabedoria a quem está disposto a receber.
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