quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Existem formas de evitar o refluxo durante a corrida?

Terminar uma maratona ou corrida de rua já requer um enorme esforço físico e mental, imagine então percorrer essas distâncias enquanto você tem um refluxo ácido? Essa é a realidade de muitos atletas que sofrem do problema.
O corpo gera essa reação quando o alimento que ingerimos volta ao esôfago, juntamente ao ácido gástrico do estômago, causando uma reação conhecida como azia. O refluxo ocorre em função de uma falha no esfíncter cárdico, uma região que funciona como uma válvula, impedindo que o bolo alimentar volte para o esôfago. Entre os principais sintomas estão
- Azia
- Regurgitação, podendo provocar até vômitos
- Excesso de saliva
- Tosse, ronquidão e asma, que acontece quando o refluxo atinge a laringe
Pesquisas sobre o tema comprovaram que o refluxo também pode originar da falta de alimentação, ou seja, praticar exercícios com o estômago vazio pode ser uma das razões para você sofrer deste mal durante suas corridas.
Comer alimentos não indicados é outro fator importante, como conta a nutricionista Ana Freitas. “O ideal é evitar alimentos muito calóricos, como os que possuam açúcares de rápida digestão e absorção, por exemplo, doces e massas. Os alimentos gordurosos e fibrosos também devem ser evitados devido ao seu tempo maior de digestão, ou seja, permanecem mais tempo no trato gastrointestinal. O tempo para digestão da refeição que antecede a corrida não deve ser inferior a duas horas", finaliza.   Então fique atento e planeje sempre suas refeições, afinal comer instantes antes da corrida é outra causa comum, afinal é necessário se alimentar e aguardar até que o organismo faça a digestão.
Mesmo com essas diversas causas, nem sempre o refluxo está ligado somente à realização de atividade física. Alguns hábitos do seu dia a dia também podem ocasionar os sintomas, como: exagerar no café e fumar.
“Se o atleta seguir estas normas básicas e mesmo assim continuar com as indesejáveis azias e refluxos, ele deve procurar um médico para verificar se não há um problema mais grave. No caso de não haver diagnóstico, procure um nutricionista para fazer uns ajustes em sua dieta como um todo”, alerta Ana.

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