sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Saiba como prolongar os efeitos do desodorante e qual o mais indicado para você


O desodorante é um item indispensável na vida de qualquer pessoa. Principalmente para quem sofre de bromidrose, problema que faz com que o suor tenha mau cheiro. "A causa é a atuação de bactérias presentes nestas regiões sobre o suor, provocando o odor característico, exalado por estas regiões do corpo após situações que provoquem a sudorese", explica a dermatologista Carolina Reato Marçon, médica colaboradora do Departamento de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo.
O problema é que em algumas épocas do ano, o desodorante pode nem sempre ter ação o tempo todo. E aí, o que fazer? Confira nossas dicas para prolongar o efeito do produto e evitar o mau odor. Desodorante X Antitranspirante
Antes de tudo é preciso diferenciar: desodorante é uma coisa, antitranspirante é outra. O primeiro, como o nome já diz retira o odor, e é indicado para os casos de bromidrose. "Por isso são compostos por antibacterianos que inibem o desenvolvimento de bactérias na região e um de seus principais ativos é o etanol, um tipo de álcool e o triclosan, um antisséptico", conta a dermatologista Valeria Campos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Já o segundo apenas evita a transpiração, retendo o suor nas glândulas sudoríparas. Isso faz com que seus princípios ativos sejam diferentes. "O desodorante é menos agressivo que o antitranspirante, pois não contém alumínio em sua fórmula", considera a dermatologista Carolina Reato Marçon, médica colaboradora do Departamento de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo. "As agências reguladoras exigem uma redução de até 20% da secreção de suor para os antitranspirantes comuns e de até 30% para os que prometem 'proteção extra'", completa a especialista.
Normalmente os produtos contêm as duas características, segurando o suor e reduzindo os odores causados pelas bactérias, mas pessoas que apenas transpiram muito, sem mau cheiro, podem muito bem usar apenas o antitranspirante, por exemplo. ?Se não for sair de casa, dê preferência aos desodorantes não antitranspirante, pois são mais baratos e menos passíveis de causar reações de hipersensibilidade e alergias?, ensina Valeria.

Use sabonete antisséptico
Mas não adianta usar apenas o desodorante e deixar ele lá, atuando sozinho, não é mesmo? Um grande aliado é o sabonete antisséptico, e vale apena investir em um desses para o banho nosso de cada dia, ainda mais se seu suor costuma ter um mau odor. "O ideal é lavar as axilas com sabonete antibacteriano para eliminar os micro-organismos causadores do mau cheiro, deixando a espuma atuar por alguns minutos, para matar os micro-organismos locais", explica a dermatologista Valeria.

Enxugue muito bem
Depois de lavar muito bem, demore-se também para enxugar. "Seque bem a pele após o banho, de modo que não fique nenhuma umidade, que favorece a proliferação bacteriana e diminui a penetração dos desodorantes", alerta Carolina Marçon. Só de depois de suas axilas estarem bem secas que você pode investir em uma boa dose do seu desodorante escolhido. 

Vista roupas leves e de algodão
Depois de tanto cuidado com a higiene, verifique também se suas roupas estão favorecendo nesse quesito também. Mais do que pensar se um tecido se dá bem com a sua pele, veja também se ele não acumula umidade. "Os tecidos sintéticos, como o elastano, poliéster e a elanca, retêm o suor e favorecem a proliferação e ação das bactérias", alerta Carolina. Evite roupas que apertam as axilas e não fique também repetindo roupas já usadas, já que elas podem conter bactérias que causem a bromidrose. E não pense que essas recomendações valem apenas para o verão. "No inverno a questão do suor diminui muito, mas quem tem muita tendência ao mau cheiro ou excesso de suor deve respeitar isso em qualquer época do ano", friza Valeria.

Escolha o desodorante certo para você
Além de diferenciar o antitranspirante do desodorante, vale a pena tomar cuidados específicos. Veja as vantagens e desvantagens de cada tipo:

Roll-on - Nunca deve ser compartilhado, pois sua aplicação é que mais acumula bactérias, por isso mesmo, só o use quando a pele estiver limpinha e passe um lenço umedecido antes de aplicar. De acordo com Carolina Marçon ele dura mais: "dura mais do que os outros, entre 8 e 12 horas, pois tem zircônio em sua fórmula, um ingrediente que superpotencializa a ação antitranspirante, pois forma uma película protetora nas axilas e é liberado de pouquinho em pouquinho ao longo do dia".
Aerossol ou spray - Esse tipo não é indicado para peles sensíveis, pois contém álcool, que causa irritação. Sua maior vantagem é a absorção rápida, que evita manchas nas roupas, além de poder ser compartilhado com maior facilidade. 
Cremes - São os menos agressivos, "geralmente contêm ativos emolientes ou suavizantes que hidratam", conta Valeria. Porém, são os que mais demoram para serem absorvidos pela pele, podendo manchar as roupas.
Duração 24 ou 48 horas - Esses normalmente são os antitranspirantes, e quanto mais tempo eles prometerem durar, mais alumínio terão em sua fórmula. "No entanto, tem o inconveniente de causar irritação da pele, manchas e danos aos tecidos. A concentração mais alta do produto destinado a durar mais tempo, aumenta a chance de efeitos colaterais", pondera Valeria. O excesso de desodorante antitranspirante pode causar entupimento, irritação e até inflamação no local. O alumínio em excesso, inclusive, pode estar relacionado a câncer de mama em mulheres, de acordo com alguns estudos, alerta a dermatologista Carolina. "Um indivíduo que costuma tomar dois banhos por dia não precisa exagerar tanto no antitranspirante, nem buscar aqueles produtos ultrapotentes com 24 ou 36 horas de duração", considera a especialista.
Com ou sem perfume? - Quem tem pele sensível deve evitar produtos perfumados, já que os produtos que causam seu cheiro podem causar irritações. No geral, deve-se tomar cuidado, pois eles podem escurecer a pele da axila, entre outros problemas. "Os desodorantes com perfume podem alterar o pH da axila, além de proporcionar infecção de fungos e bactérias", explica Carolina Marçon.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Corrida pode te ajudar a aliviar stress e encontrar o equilíbrio

Na sociedade moderna, muitos são os fatores que contribuem para um quadro de stress na população: prazos no trabalho, saúde dos filhos, aumento do índice de violência nas grandes cidades, crise política e econômica, entre outros. São várias as conceituações de stress mas, em linhas gerais, é possível compreendê-lo como qualquer alteração/desequilíbrio do sistema nervoso autônomo, o que dificulta nosso poder de conservar a atenção e, por consequência, de tomar decisões.
A princípio, o stress não é um problema pois sinaliza uma resposta do organismo na busca do equilíbrio fisiológico geral. Porém, quando o fator estressor é constante, essa adaptação pode não ser funcional e, assim, transforma-se em risco à saúde. A atividade física, principalmente a corrida, quando praticada com regularidade estimula a produção de serotonina e endorfina, hormônios responsáveis pela sensação de bem estar após a prática esportiva, aquela que muitos de nós sentimos quando terminamos de praticar uma determinada atividade física, seja a partida de futebol, a natação recreativa ou os exercícios aeróbicos realizados na academia por um período mais prolongado (por volta de 30 minutos).
Mesmo que de forma moderada, essa sensação é responsável por nos motivar a prosseguir na prática da atividade física, seja ela a corrida ou outra modalidade esportiva que contenha características de uma atividade aeróbica por um tempo mais prolongado.

Ao fazê-la, alimentamos nosso corpo com esses hormônios, responsáveis não só pela sensação de bem estar, mas também pela melhora do nosso quadro anímico geral, oferecendo melhores condições para lidarmos com as situações cotidianas. Neste sentido, os fatores estressores presentes em nossa vida acabam sendo combatidos direta e indiretamente por intermédio da prática esportiva e de atividade física (aqui a corrida assume papel de destaque), já que nos colocamos em melhores condições (de humor e, consequentemente, de enfrentamento a esses fatores estressores) para lidar com eles.  Além disso, se estivermos preparados para esta atividade, buscando o equilíbrio de nosso sistema nervoso autônomo, responsável por nos oferecer melhores condições para concentrar nossa atenção e, consequentemente, tomarmos decisões mais acertadas, é possível atingir um grau de organização e equilíbrio fisiológico que nos possibilitará não só exercermos uma boa prática de atividade física, que tenha qualidade, como também, utilizar esse equilíbrio fisiológico em nossas atividades cotidianas (profissionais, pessoais, entre outras).

Que farão você pensar duas vezes antes de reclamar da vida.

























quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Receita de Manjar Branco com Ameixa em Calda, Uva Passas

Receita de sobremesa tradicional saborosa.Receita de manjar branco com ameixa em calda e uvas passas passo a passo. Receita de docefácil de fazere gostosa. Confira receita de Manjar branco ou pidim de maizena com ameixas preta e uva passas.
Manjar branco
Ingredientes
Manjar

  • 1/2 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 vidro de leite de coco
  • 1/2 xícara de amido de milho
Calda
  • 1 lata de ameixas em calda
  • 1 xícara de uvas passas
  • 3 colheres de sopa de rum

Modo de preparo  Em uma panela diluir o amido de milho no leite, levar ao fogo com o leite condensado e o leite de coco. Mexer sem parar. Quando ferver deixar uns 3 minutos mexendo sempre. Desligar e misturar o creme de leite. Colocar em forma única ou em forminhas individuais levemente molhadas. Levar para gelar até que fique bem firme.
Desenforme e decore com as uvas passas deixadas de molho no rum por 2 horas e com as ameixas em calda.



Bolo fofinho de abacaxi com ameixa

Ingredientes
Massa
5 fatias de abacaxi em calda
5 ameixas pretas secas sem caroço
1/2 (chá) de margarina
1 xícara (chá) de açúcar
3 ovos
1 e meia xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de amido de milho Maizena
2 colheres (chá) de fermento em pó
1 xícara (chá) de leite

Calda
1 colher (sopa) de amido de milho MAIZENA®
1 xícara (chá) da calda do abacaxi
1 colher (sopa) de rum

Modo de Preparo

Massa
1. Preaqueça o forno em temperatura média (180° C).
2. Unte e enfarinhe uma fôrma de furo central média (20 cm de diâmetro).
3. Arrume no fundo da fôrma as fatias de abacaxi e as ameixas. Reserve.
4. Na tigela da batedeira, coloque a margarina e o açúcar, e bata até formar um creme claro. Junte os ovos, um a um, e bata até formar uma mistura esbranquiçada.
5. Peneire a farinha, o amido de milho Maizena e o fermento, adicione a massa alternando com o leite, e misture com o auxílio de uma espátula até que vire uma massa uniforme.
6. Disponha a massa na fôrma reservada e leve ao forno por 35 minutos, ou até que um palito, depois de espetado na massa saia limpo. Retire o forno e reserve.

Calda
1. Em uma panela pequena, dissolva o amido de milho Maizena na calda do abacaxi, junte o rum e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, por 5 minutos, ou até engrossar levemente.
2. Retire o fogo, regue sobre o bolo reservado e sirva em seguida.




Pavê de Ameixa com Abacaxi

Ingredients

  • 2 embalagens de bolacha maisena (400 g)
    200 g de açúcar
    4 colheres (sopa) de amido de milho
    1 sachê de chá preto
    4 claras
    100 g de chocolate ao leite picado
    cravo a gosto
    1 abacaxi descascado e picado
    300 gramas de ameixa sem caroço
    1 litro de leite
    1 copo de água fervente
    4 gemas peneiradas
    1 1/2 xícaras (chá) de creme de leite
    1 xícara (chá) de vermute branco doce
  • Em uma panela média, misture o abacaxi com ½ xícara (chá) de açúcar e os cravos. Leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando até desmanchar. Se necessário, ajude com um garfo. Deixe esfriar e reserve. Prepare o creme de ameixa, colocando em uma tigela pequena a ameixa e o chá-preto. Regue com a água fervente e deixe as ameixas em infusão por uma hora. Em seguida, bata no liquidificador até obter uma pasta.

    Em uma panela média, junte o leite, o amido de milho, 6 colheres (sopa) de açúcar, as gemas e leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Retire do fogo, junte a pasta de ameixa, mexa bem e reserve. Prepare a cobertura batendo 4 claras em neve na batedeira junto com 3 colheres (sopa) de açúcar. Retire, junte o creme de leite, mexa delicadamente e reserve. 

    Monte o pavê de ameixa com abacaxi em um refratário médio da seguinte forma: biscoito maisena umedecidos no vermute, creme de ameixa, biscoito maisena umedecidos no vermute, doce de abacaxi, biscoito maisena umedecidos no vermute, creme de ameixa, biscoito maisena umedecidos no vermute e finalize com a cobertura e, por cima, o chocolate ao leite picado. Leve à geladeira por duas horas antes de servir.



terça-feira, 27 de setembro de 2016

Quando a prevenção não é o melhor remédio

24/09/2016 - Alguns casos de trombose associados ao uso de anticoncepcionais tiveram mais evidência nos últimos meses, através de depoimentos divulgados nas redes sociais. Foi o caso da estudante de Estética Fabiana Bassi, de 18 anos.
A última terça-feira do mês de agosto, dia 30, não está nas lembranças de Fabiana. Segundo a mãe dela, Silvia Bassi, ao acordar a menina pela manhã, percebeu que ela não se portou normalmente. “Eu fui ao quarto dela acordá-la e ela já estava diferente… Ela estava aqui e não estava. Estava acordada, mas acho que a mente dela não, porque eu falava com ela e ela demorava para responder. A Fabi chegou até a vomitar nela mesma. E ela não lembra de nada disso. Lá no hospital, ela não sabia nem fazer xixi. Ela estava ali, mas acho que a mente dela já não estava mais”, explicou a mãe, ainda se recuperando do susto.
Fabiana começou a tomar a pílula há sete meses, quando percebeu um aumento anormal no fluxo menstrual. Preocupada com a possibilidade de ser algo mais sério, procurou um ginecologista. O médico a receitou um remédio para normalizar o fluxo e a pílula para manter regular.
Desde então, Fabiana vinha tendo dores de cabeça e em outras partes do corpo com uma intensidade maior. “Na perna eu não sentia tanta dor. Mas como eu já tinha quebrado o dedinho do pé, eu achei que a dor era disso, de ficar forçando. Só que no fim, não era. E eu estava sentindo muita, mas muita dor no braço direito. Fui ao ortopedista e ele disse que era tendinite. A dor era tanta que não conseguia nem levantar o braço, nem escrever. Não conseguia nem dormir do lado direito, de tanta dor. Depois, a dor passou. Agora eu durmo só do lado direito!”.
O diagnóstico
Uma semana antes de ser internada, Fabiana já havia parado de ir às aulas, porque as dores de cabeça estavam extremamente fortes. “Eu não conseguia ficar em ambientes com as luzes acesas. Já não saía do quarto, e lá eu mantinha as luzes apagadas o tempo todo. Nem no celular eu conseguia mexer. Só queria ficar deitada. Minha mãe me levou ao Pronto Atendimento três vezes no mesmo dia, mas os exames só constavam uma sinusite, e nós estávamos tratando como se fosse só uma sinusite”, conta a jovem.
No dia 30 de agosto, Silvia Bassi levou a filha imediatamente ao hospital. Após um exame, o médico confirmou o diagnóstico de trombose cerebral. Ao longo do dia, Fabiana ia perdendo os movimentos do braço e da perna direitos, e já não falava mais. Assim, foi internada na UTI, para que o tratamento com anticoagulantes começasse imediatamente.
Após dois dias, Fabiana foi acordada pela enfermeira, mas, segundo ela, não se recorda dessa data. Só pôde reagir melhor no dia seguinte. “Na sexta-feira, acordei melhor. Perguntei à minha mãe o que tinha acontecido. Eu não tinha entendido muito bem o que eu estava fazendo ali. Fui entendendo aos poucos, mas não sabia que era algo tão grave. Fiquei sabendo depois que se esperassem o dia seguinte, não daria tempo de socorrer e eu teria morrido”, conta Fabiana.
Para a surpresa do médico e alegria da família da menina, a evolução de Fabiana era rápida, e, no sábado, já pôde deixar a UTI. Depois de mais alguns dias em observação, deixou o hospital. “Graças aos médicos, deu tudo certo. A Fabi foi socorrida depressa. Porque não foi fácil. Foi um choque muito grande”, lembra a avó de Fabiana, Onélia Bassi.
Recuperação
Mesmo depois de duas semanas, Fabiana continua faltando às aulas, porque a recuperação é delicada, já que a trombose se deu no cérebro. Ainda sonolenta, ela evita ficar muito tempo de pé, mas continua o tratamento para voltar com a coordenação motora. “Agora estou fazendo sessões de fisioterapia. Como eu perdi os movimentos de uma perna e de um braço, preciso refazer o fortalecimento para que volte ao normal. Ainda não consigo escrever direito, por exemplo. Na perna, eu sinto um pouco de fraqueza, só que aos poucos o movimento e a força vão voltando”, conta Fabiana, sempre confiante.
Redes sociais
Foi através do Facebook que Fabiana Bassi resolveu divulgar o que aconteceu, e, justamente pelo Facebook, a menina soube de um caso igual ao dela, em Goiânia. Foi aí que decidiu parar de tomar anticoncepcional. “Eu já ia parar de tomar porque estava com medo desse acidente com a menina. Essa cartelinha que estava tomando era a última. Faltaram dois comprimidos para terminar. Aí que aconteceu tudo isso comigo antes mesmo de eu parar”, disse a menina.
Questionada sobre o motivo da divulgação pela rede social, Fabiana explicou que o principal objetivo era alertar mais meninas. “Não é só a marca que eu tomei, qualquer uma pode fazer isso. Porque, às vezes, você vê um caso lá de longe, como foi o de Goiânia, e nunca acha que vai acontecer com você, então continua tomando. Aí, pensei que, por eu morar perto, poderia chamar atenção dessas meninas daqui da região, que moram perto também, para que elas parem de tomar a pílula”.
Palavra do médico
O ginecologista Hélcio Barbosa Nascimento explica que a trombose “é quando o sangue coagula dentro do vaso sanguíneo e forma um trombo, que é um coágulo. Esse coágulo pode se deslocar do lugar onde foi formado e acabar entupindo outro vaso mais distante”, resume.
A relação do anticoncepcional com a trombose é mais simples do que se parece. “O anticoncepcional é remédio, e não existe nenhum remédio que não tenha nenhum efeito indesejado. No entanto, a pílula, em algumas mulheres, aumenta a velocidade de coagulação do sangue. Por isso há possibilidade de efeitos colaterais”.
O ginecologista alerta que há pessoas com mais propensões aos efeitos colaterais da pílula. “Mulheres que fumam, que têm varizes, que já tiveram casos de inflamação nas veias e que são diabéticas não devem tomar anticoncepcional”. Para as mulheres se tranquilizarem quanto à possibilidade de casos como o de Fabiana, Dr. Hélcio recomenda um exame de sangue para ver como está o sistema de coagulação.
“O anticoncepcional, o controle da própria fertilidade, foi a grande conquista da mulher moderna, mas não significa que não tenha riscos. E hoje há outras formas de prevenir uma gravidez indesejada”, comenta o especialista.
O outro lado
Fabiana, otimista, consegue enxergar o lado bom de tudo que aconteceu com ela. “Agora que eu passei por isso, percebo que é preciso prevenir a gravidez de outras formas, mas dessa forma não. Saber que eu poderia ter morrido é uma reflexão gigantesca. Parece que agora tudo é bonito para mim. Até umas coisas aleatórias, eu vejo e acho lindo! Aprendi a dar mais valor para as coisas, a vida é muito diferente agora. É sinistro pensar que não era mais para eu estar aqui”, reflete a menina.

Mulher negra se pinta de branco em forma de protesto

domingo, 25 de setembro de 2016

Estupro reflete a sociedade

24/09/2016 - A responsabilização da mulher por atos de violência sexual - medida pela pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) - acendeu o debate em torno do assunto no país. Mais de um terço da população brasileira (33%) consideram que a vítima é culpada pelo estupro, informou o levantamento. A pesquisa mostrou ainda que 65% da população têm medo de sofrer violência sexual.
Para a representante da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres Brasil, Nadine Gasman, o levantamento traz "dados muito fortes" e reflete a estagnação da sociedade brasileira em questões de gênero.
"Apontar que a mulher tem culpa em ser estuprada é uma constatação de que a sociedade brasileira tem avançado em muitos aspectos, mas segue machista, sexista e muito racista. A gente conhece as estatísticas de feminicídio. Tem aumentado mais a violência contra mulheres negras. É uma sociedade que ainda não acredita que mulheres e homens são iguais", afirmou em entrevista à Agência Brasil.
"Essa questão é reveladora e temos que trabalhar muito para mudar as concepções de gênero. Temos que entender as construções sociais, de mulheres e homens, que são produtos de uma formação patriarcal, onde os homens têm vantagens que os colocam em uma situação de poder contra totalmente o que a humanidade dispõe de marco - de que nascemos livres e iguais", completa.
O levantamento mostra ainda que 42% dos homens e 32% das mulheres entrevistados concordam com a afirmação: "mulheres que se dão ao respeito não são estupradas", enquanto 63% das mulheres discordam.
O Datafolha fez 3.625 entrevistas com pessoas a partir de 16 anos, em 217 municípios. A coleta de dados foi feita entre os dias 1º e 5 de agosto deste ano. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Violência sexual
A pesquisa aponta que a violência contra as mulheres é definida pelas Nações Unidas como qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, dano psicológico ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaças, coerção ou privação arbitrária de liberdade, tanto na vida pública como na vida privada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência sexual é "qualquer ato sexual ou tentativa de obter ato sexual, investidas ou comentários sexuais indesejáveis ou tráfico ou qualquer outra forma, contra a sexualidade de uma pessoa usando coerção". A violência pode ser praticada por qualquer pessoa, independente da relação com a vítima, e em qualquer cenário, incluindo a casa e o trabalho. O ato pode acontecer em casa ou na rua.
Dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que foram registrados 47.646 casos de estupro em todo o país em 2014, o que significa um estupro a cada 11 minutos.
Denúncia
Apesar do número de casos, a pesquisa destaca que a maioria das pessoas que sofre violência sexual não registra denúncia na polícia, o que torna difícil estimar a prevalência deste crime.
"Em termos regionais, o maior medo é verificado nas regiões Norte e Nordeste do país, atingindo 72% de toda a população. No entanto, se verificamos apenas as respostas das mulheres, notamos que 90% das mulheres que residem no Nordeste afirmam ter medo de sofrer violência sexual, seguidas de 87,5% da população feminina do Norte, 84% no Sudeste e Centro-Oeste e 78% no Sul do país", aponta o documento.
O levantamento aborda a culpabilização pela violência sofrida pela mulher como uma reação frequentemente relatada, até mesmo quando elas recebem atendimento nos serviços de justiça, segurança e saúde. "A dificuldade de reunir evidências materiais do não consentimento, bem como o risco de revitimização durante os procedimentos legais - humilhação, julgamento moral, procedimentos de coleta de provas que expõem o corpo violado da vítima a novas intervenções - são desafios específicos relacionados à violência sexual".
A coordenadora de projetos do Instituto Avon, Mafoane Odara, ressalta que a mulher não se sente acolhida em espaços de atendimento após situações de abuso sexual. "As mulheres não reconhecem esses espaços como pontos acolhedores. Se sentem revitimizadas, não se sentem respeitadas nesses lugares. Com isso, as mulheres se sentem deslegitimadas a denunciar".
"Está na hora de a polícia falar mais sobre isso e da gente encontrar formas de acompanhamento das mulheres em situação de violência. Essa não é uma questão das mulheres, é uma questão da sociedade brasileira", argumenta. "É importante olhar como as instituições corroboram para perpetuação de uma prática como essa e aí isso vai ser sentido pela população".
Das pessoas entrevistadas, a metade não acredita que a Polícia Militar esteja bem preparada para atender mulheres vítimas de violência sexual. O resultado da pesquisa indica também que mais da metade da população (53%) acredita que as leis brasileiras protegem estupradores.
"Em um país em que persistem altos índices de desigualdade social e que ainda enfrenta o desafio do acesso ao ensino formal, pode-se estimar que o conhecimento sobre a legislação brasileira e sobre as penalidades atualmente previstas para os casos de estupro não seja amplamente difundido entre a população", ressalta a pesquisa.
No Brasil, a pena para o crime de estupro varia de seis a 12 anos, podendo chegar a 30 anos, a maior pena prevista no ordenamento jurídico brasileiro em caso de morte da vítima. "Um atendimento acolhedor, melhores taxas de esclarecimento nas investigações e resolução dos casos que são denunciados poderiam ter um efeito mais positivo para o enfrentamento do problema e, ainda, tornar a população mais confiante no trabalho das instituições policiais e do Judiciário" diz a pesquisa.
A vítima
A pesquisa revelou que uma grande parcela da população considera as próprias mulheres vítimas de agressão sexual como culpadas por não se comportarem de acordo com uma "mulher respeitável". A perpetuação da ideia de controle do comportamento e do corpo das mulheres faz com que a violência sexual possa ser tolerada diante da sociedade brasileira.
A pesquisa mostrou, ainda, que 42% dos homens concordam com a afirmação de que "mulheres que se dão ao respeito não são estupradas", enquanto 63% das mulheres discordam. É bastante comum que o comportamento de quem foi vítima seja questionado com base no que se entende serem as formas corretas de "ser mulher" e "ser homem" no mundo.
A professora de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), Valeska Zanello, ressalta o aspecto da "objetificação da mulher".
"Uma coisa que é profundamente naturalizada na nossa cultura é o não protagonismo da mulher com relação ao seu corpo. É punido tanto o protagonismo com relação à própria sexualidade [quando ela não pode escolher se quer ou não fazer sexo e com quantos] e também quando ela não pode dizer não. Geralmente, quando uma mulher sofre violência sexual, se tenta descobrir algum signo na vida dela que desqualifique esse protagonismo e, principalmente, coloque em xeque a índole dela, se ela é uma pessoa recatada ou não. E é isso que vai definir se ela foi estuprada ou não. Para ter uma mudança efetiva, a gente vai ter que trabalhar as novas gerações", opina.
Educação
A pesquisa mostra que 91% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que "temos que ensinar meninos a não estuprar". Para Valeska Zanello, a mudança desse conceito na sociedade brasileira se dará, de fato, por meio da educação. "Lei é importante, mas ela muito pouco efetiva. A cultura punitiva é muito pouco eficaz, porque, em geral, ela vai punir só aquela pontinha do iceberg. Para a gente mudar uma cultura, as leis não são suficientes. Isso só acontece por meio da educação", finaliza.
"Uma das coisas mais importantes é que temos leis, políticas, programas, mas tem que trabalhar a educação formal e não formal e meios de comunicação nessa mudança de paradigmas da sociedade com relação a igualdade, especialmente entre homens e mulheres: a ideia de toda sociedade de todos e todas sejam iguais", ressalta Nadine Gasman.

sábado, 24 de setembro de 2016

Expectorante

Super Far-Mel (Anti-Gripal) 350g
Extrato de Própolis 30 ml

EXTRATO DE PRÓPOLIS 30 ML

REPELENTE NATURAL

Estava com o peito tampado e pela manhã tomei  02 colheres de Far-mel.  Meia colher de extrato de própolis.  Depois do almoço tomei 02 colheres de Far-mel .  Meia colher de extrato de própolis.      Depois a noite também. E já sarei.

Super Far-Mel (Anti-Gripal) 350g

R$ 9,90
Produto esgotado. Clique aqui para ser avisado 
quando o produto estiver disponível.
Descrição:  É indicado para casos de gripes e resfriados. O Composto
Far-Mel é Bronco Dilatador, combate a tosse, age nas vias respiratórias
eliminando as secreções.

Ingredientes: Composto de Mel, Própolis, Sucupira, Alho, Guaco, Agrião,
Poejo, Assapeixe, Avenca, Angico, Romã, Gengibre, Limão, Acerola, Tangerina, Pitanga e Eucalipto.

Observação: Produto não recomendado para diabéticos.
• Prazo para postagem: 1 dia útil

Trituração de pintinhos vivos vai acabar nos EUA.

Por trás de um ovo frito, cozido ou mexido, existe muito mais que um alimento saboroso. Existe também uma indústria que tritura cerca de 90 milhões de pintinhos vivos todos os anos, somente no Brasil. Esses animais, com poucas horas de vida, são ‘descartados’ dessa forma cruel, pois são machos e não botam ovos. A boa notícia é que, recentemente, a Associação de Produtores de Ovos dos EUA, que representa 95% dos produtores no país, prometeu eliminar completamente a prática - chamada de maceração - até 2020. Através da tecnologia conhecida por sexagem in vitro, a entidade se comprometeu em acabar com o sofrimento de bilhões de pintinhos ao já identificar o sexo do animal ainda no ovo, ou seja, quando sua estrutura corpórea ainda não começou a ser formada.
Já a má notícia é que a indústria brasileira parece não se importar com tamanha crueldade. Contatada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, maior rede de ONGs de proteção animal no Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), responsável por representar a indústria avícola no nosso país, não se posicionou sobre o assunto. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Não tem coitadinho na Paraolimpíada

18/09/2016 - O gigante iraniano Morteza Mehrzad tem 2,46m. É um dos quatro homens mais altos do mundo, mas precisa de muletas para ficar em pé – uma de suas pernas é mais curta do que a outra. Ele mesmo se considerava um coitadinho: por causa da altura, tinha vergonha de sair de casa. Hoje, não. Tem orgulho. Sua história, porém, não está aqui pela superação. Mas pelo seu significado para o vôlei sentado.   

Recrutar gigantes mostra profissionalismo no vôlei

A presença do jogador no elenco da seleção do Irã, finalista da modalidade por oito Jogos Paraolímpicos seguidos, mostra que a era dos coitadinhos acabou. Mehrzad é deficiente, mas não está na seleção por isso. É fruto de um processo de garimpo de jogadores altos do Irã para manter o país na elite.
A coisa é tão séria que as seleções não mais se contentam em receber interessados em jogar: agora os atletas são recrutados por habilidade e altura. O Brasil, mesmo, tem o seu gigante. O oposto Anderson Ribas foi bicampeão da Superliga e se aposentou por causa de lesão nos dois joelhos. Além da experiência no vôlei tradicional, se destaca pelos 2,12m.

Cadeiras de roda com engenharia de ponta

O vôlei sentado não é o único exemplo. Olhe nas pistas de atletismo. Alguns atletas dos EUA estão usando uma cadeira de rodas bem diferente de seus rivais, toda em fibra de carbono, com um design bem mais aerodinâmico do que os triciclos tradicionais. O equipamento é fruto de uma parceria do comitê olímpicos norte-americano com a BMW, que usou tecnologia da fabricação de carros de corrida e engenheiros acostumados em encontrar maneiras de aumentar a velocidade nas pistas para o desenvolvimento. É uma evolução enorme.
"A tecnologia das cadeiras de roda de competição atingiu um platô no início dos anos 2000. O material que eu usava em 2006, quando comecei, era praticamente o mesmo que eu usava até o ano passado", escreveu Josh George, campeão mundial paraolímpico de maratona, em seu blog. "O motivo para isso é que o mercado é restrito. Se você comparar com as bicicletas, não temos tantas pessoas usando. Não falta gente com dinheiro disposta a gastar milhares de dólares em um aro de fibra de carbono de bicicleta para usar na pedalada do fim de semana, por exemplo. Com cadeiras de rodas, isso não acontece. Por isso, não existia investimento em pesquisa", escreveu.

Time de F-1 trabalha com paraolímpicos

Além da BMW, a Honda também trabalha com equipamentos em fibra de carbono para paraolímpicos do Japão. E a Dallara, fabricante italiano de chassis de carros de corrida (foi fornecedora da F-Indy e da F-1, por exemplo), criou algumas peças para a handbike que o italiano Alex Zanardi (bicampeão da Indy) usou em suas seis medalhas. Na Grã-Bretanha, que veio ao Rio de Janeiro com vários atletas paraolímpicos honrados com títulos de nobreza pela rainha Elizabeth, a Williams entrou no páreo: Karen Darke teve a sua handbike projetada pelos engenheiros da fábrica de Grove.
"Eu fui até lá em janeiro e disseram que não teriam tempo para isso. Mas depois, os engenheiros me chamaram e começaram a trabalhar na ideia. Ela não parece muito diferente das handbikes tradicionais, já que existem dimensões e padrões a serem mantidos pelas regras. Mas está muito mais aerodinâmica", explica Karen, ouro no ciclismo de pista na prova contrarrelógio H1-2-3.

Impressoras 3D nivelam alcance da tecnologia

Sem contar avanços tecnológicos nas próteses. As lâminas usadas pelos corredores amputados, por exemplo, estão cada vez mais leves e resistentes. E mais acessíveis. A alemã Denise Schindler, por exemplo, desenvolveu (em parceria com uma empresa dos EUA de tecnologia) uma prótese que pode ser criada em uma impressora de 3D – e que, portanto, são mais baratas e acessíveis. Com ela, foi duas vezes medalhistas no ciclismo de estrada. Muitos atletas também imprimiram luvas usando a tecnologia.
Os treinamentos também estão muito mais evoluídos. O Brasil, por exemplo, acaba de inaugurar um centro de treinamento em São Paulo moderníssimo e completamente adaptado. Algo que nem mesmo o Comitê Olímpico tem. Nos EUA, a Universidade de Illinois tem um programa atlético voltado para cadeirantes. As salas de musculação estão lotadas de equipamentos adaptados, incluindo esteiras especiais em que um atleta pode simular o esforço necessário para correr provas ao redor do mundo. Incluindo subidas e descidas. É lá que uma das maiores estrelas do atletismo no Rio, Tatyana McFadden, que conquistou cinco medalhas, quatro de ouro, treina.
Como Mehrzad, Tatyana também tem uma história de superação. Nasceu na Rússia com um defeito na coluna, foi deixada em um orfanato e adotada por uma norte-americana, também cadeirante. Muito mais importante, porém, é o que ela já fez pelo esporte. Quando era criança, mudou uma lei para que deficientes pudessem competir nos esportes colegiais. No Rio de Janeiro, subiu ao pódio em cinco das seis provas que disputou. E ainda corre a maratona, sua especialidade. Acha que ela se acha uma coitadinha?



CROQUETES DE MASSINHA DE MACARRÃO

INGREDIENTES

Para 4 pessoas:
  • 250 g de macarrãozinho
  • 2 ovos
  • 100 g de farinha de rosca
  • 50 g de farinha
500 ml de molho béchamel
  • 100 g de cheddar (ou de cantal ralado)
  • Óleo para fritura

PREPARAÇÃO

Coloque o cheddar ralado no molho béchamel quente. Misture e reserve.

Cozinhe o macarrãozinho numa água fervente com sal e depois escorra.

Coloque o macarrão no molho béchamel e misture delicadamente.





Espalhe a massa obtida num prato grande e coloque na geladeira por 1 hora.








Faça bolinhas com a mistura já fria e depois deixe novamente na geladeira por 30 minutos.
Passe cada bolinha de macarrão na farinha.
Passe depois no ovo batido.
Finalmente passe na farinha de rosca.

FRITURA


Aqueça o óleo para fritura. Quando ele atingir 180°C, coloque poco a poco os croquetes para fritar.
Deixe fritar os croquetes até que fiquem bem dourados, escorra em papel absorvente.
Sirva ainda quentes acompanhados de uma salada ou simplesmente para acompanhar um aperitivo .